Guilherme Boulos: 'O governo está em uma encruzilhada'
Enquanto milhares de trabalhadores da Volkswagen continuavam a greve contra demissões, o líder do MTST previa um ano movido a greves e protestos. Dario Pignotti - Página/12 São Paulo - A ascensão do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), capaz de ocupar em horas terrenos destinados à especulação imobiliária a algumas quadras do estádio da Copa do Mundo em São Paulo, confirma que, no Brasil, as organizações sociais ainda contam com um peso equivalente, e às vezes com maior poder de convocação, ao dos partidos progressistas. O MTST participou das marchas multitudinárias de junho de 2013 e voltou a fazê-lo nas do ano passado, mas sem se prestar à armadilha desestabilizadora realizada pela direita, interessada no fracasso (que não houve) da Copa do Mundo.