Autor: Miguel do Rosário Jânio de Freitas, um dos últimos colunistas da imprensa brasileira a adotar uma postura independente do proprietário do jornal onde trabalha, denunciou hoje a estranha coincidência da “delação premiada” com o calendário eleitoral. “(…) Registre-se a nota social, aliás, do Judiciário como debutante na disputa eleitoral, em par com o Ministério Público (também chamado de Procuradoria da República). Daí resultou a interessante coincidência, no calendário, entre o primeiro turno eleitoral e a delação premiada sob um novo sistema: o de sigilo judicial com alto-falante. E, ainda melhor, esta outra obra do acaso, que foi o primeiro depoimento judicial de um delator, com o previsível vazamento, logo no primeiro dia da disputa de segundo turno.