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Bola rolando: Democracia x Mercados na AL

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Esgotou a viabilidade de uma construção negociada da democracia social na AL, nos marcos da economia de mercado? O clássico truncado na Venezuela sugere que sim por: Saul Leblon   A tentativa de construir  uma democracia social na América Latina – a região mais desigual do planeta--  tornou-se  um espinho na garganta do  jogral conservador. Equiparar a igualdade de direitos civis ao seu equivalente no campo econômico significa levar a sério a democracia como o regime intrinsecamente dotado de  meios para dilatar seus próprios fins. No limite, e em tese,  significa não pedir autorização ao dinheiro para transformar carências em direitos e dívidas históricas em lei.

O sarcófago do Real

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Enquanto comemora o passado de 20 anos do Plano Real, o PSDB quer voltar a ser governo porque simplesmente não consegue e não aguenta mais ser oposição. O PSDB reuniu seus próceres e alguns convidados ilustres, como os governistas de sempre, Renan Calheiros e Romero Jucá, para comemorar os 20 anos do Plano Real. Atordoado com o indiciamento e a renúncia de Eduardo Azeredo (deputado do PSDB-MG); atropelado pelo escândalo da Siemens e chamuscado com o fio desencapado do caso Alstom; com a garganta seca pelo susto de uma crise de racionamento de água em São Paulo; enfim, com uma avalanche de notícias ruins, era preciso mudar de assunto.

Raúl Castro e Lula participam de debate sobre energia em Cuba

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Foto: Ricardo Stuckert/Instituto  O presidente cubano Raúl Castro conversou hoje com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a produção de energia em Cuba. Lula chegou em Havana ontem para debater e compartilhar experiências sobre energia e agricultura. O ex-presidente conversou com Raúl Casto sobre a ampliação do uso de biomassa na matriz energética cubana, aproveitando a vocação do país para a produção de cana-de-açúcar. Acompanha Lula na viagem o senador Blairo Maggi, que veio compartilhar com os cubanos a experiência brasileira de produção de soja, para melhorar a produtividade do cultivo na ilha. Amanhã, Lula e Maggi visitarão uma plantação de soja no interior de Cuba.

Estudantes brasileiros em Cuba se reúnem com Lula

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Apenas em 2014, Cuba formará 350 jovens brasileiros que foram para a ilha estudar medicina gratuitamente. Um grupo destes estudantes que se formarão médicos em julho e voltarão para o Brasil para ajudar suas comunidades, se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite desta terça-feira (25), em Havana. Os estudantes convidaram Lula para voltar para Cuba em julho, para o ex-presidente participar da formatura dos brasileiros após seis anos de estudo de medicina. Eles também conversaram da necessidade de mudanças no processo de validação do diploma de brasileiros que estudam medicina no exterior e do programa Mais Médicos, que atingirá o número de 13 mil médicos cubanos para atender em locais onde não houver profissionais brasileiros dispostos a atuar. Os estudantes disseram querer retornar ao Brasil para participar do programa e atuar em comunidades carentes com uma prática mais humanista da medicina. “Parabéns, vocês são motivo de orgulho para nós”, disse Lu

Números frustrantes para a oposição

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Análise / Vox Populi / CartaCapital Foi um tempo precioso perdido para os adversários de Dilma Rousseff. Faltam sete meses e meio para as eleições por  Marcos Coimbra A notícia mais relevante da recém-concluída pesquisa CartaCapital/Vox Populi  é a estabilidade do cenário eleitoral. Quando se comparam os resultados desta com aqueles da pesquisa anterior, realizada em outubro do ano passado, percebe-se que a estrutura das intenções de voto é basicamente a mesma. Também ficaram iguais a avaliação do governo federal (mantida majoritariamente positiva) e a identificação dos problemas que preocupam os eleitores em sua natureza e hierarquia (com a proeminência da saúde).

E a “falida” Petrobras lucrou 11% a mais em 2013?

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Autor: Fernando Brito Os jornais vão amanhecer com  esta informação, seguida ou antecedida dos “mas, porém, entretanto, todavia”  que acompanha qualquer notícia econômica boa neste país. Num ano difícil, com queda na produção (menos 2% na média anual) provocada por uma série de fatores (declínio de poços antigos, atraso na ligação de novos – tanto por dificuldades técnicas quanto por demora na produção de equipamentos nacionais – e mesmo pela natural dificuldade de uma complexa cadeia de equipamentos navais), com valorização do câmbio e com a mais que necessária cooperação para evitar que altas dos combustíveis acirrassem um espasmo inflacionário, com tudo isso, a Petrobras teve um lucro superior em 11,3% em relação ao verificado em 2012, invertendo dois anos consecutivos de queda no lucro da empresa.

DEFESA E SEGURANÇA: A OTAN E O ATLÂNTICO SUL.

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Postado por Mauro Santayana (JB) - A crescente integração política e econômica da América Latina e a importância desse projeto para as perspectivas de projeção dos países ocidentais sobre o Atlântico Sul tem se transformado, nos últimos anos, em um tema de relevante interesse para os Estados Unidos e seus parceiros da Aliança Atlântica no âmbito militar e de defesa. Nesse sentido, é interessante a leitura de um estudo recentemente publicado pelo CENAA – Center for European and North Atlantic Affairs, denominado NATO GLOBAL PARTNERSHIPS IN THE XXI CENTURY - Parcerias globais da OTAN no Século XXI, analisando as perspectivas de atuação da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança militar que une a Europa e os Estados Unidos, com relação ao Brasil e à América Latina.

Ucrânia e a grande ofensiva dos EUA contra a Rússia

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  A Rússia não vai admitir um regime pró-ocidente no país mais importante para sua segurança. Onde, como e quando responderá a tais provocações?  Nazanín Armanian (*) Em uma conferência patrocinada pela petroleira Chevron, a subsecretária dos Estados Unidos, Victoria Nuland, revelou que, desde 1991, seu país investira mais de cinco bilhões de dólares na Ucrânia, um dos países mais estratégicos do planeta. E não foi para erradicar a pobreza, precisamente. A divulgação (pela Rússia?) de uma conversar telefônica entre Nuland, uma ferrenha anti-Rússia procedente da OTAN, e o embaixador norte-americano em Kiev dias antes, em que ela se queixou da União Europeia por ser incapaz de derrubar o governo. Afirmou também usar um representante da ONU – organismo internacional tratado como marionete – para formar um novo Executivo, de acordo com a suspeita.

O galo americano prepara-se para cocoricar de cima do lixão asiático

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Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu Postado por Castor Filho às 23:23:00 Este artigo é variante encurtada de um artigo publicado em 25/2/2014, pelo mesmo autor,   no Asia Times Online sob o título: “ Asia pivot comes back to bite the US ” Em outras palavras: é hora de os EUA cacarejarem a plenos pulmões, na celebração do pivô para a Ásia. Isso, acho eu, é o que farão no tour “Fodam-se vocês” que o presidente Obama realizará pelas democracias asiáticas em abril de 2014. A viagem exige mais que apenas rápido trabalho preliminar, dada a complicada situação na Ásia. Não é só que a República Popular da China e o Japão estejam engalfinhados em furioso arranca-rabo, e que as Filipinas tenham declarado que o Mar do Sul da China é o novo Sudetenland [1] , e que a República Popular da China enfrentará confrontação, não negociação. O caso é que os EUA estão menos que perfeitamente felizes com os pontiagudos cotovelos do primeiro-ministro japonês

Pepe Escobar: A OTAN anexará a Ucrânia?

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Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu Postado por Castor Filho Manifestantes oposicionistas carregam um homem ferido em uma maca na Praça Maidan, em Kiev 20/2/2014 (Reuters / Vasili Fedosenko) Quem acredite que Washington esteja profundamente apaixonada por “democracia” na Ucrânia deve fazer uma visitinha a eBay, único local onde se viram as armas de destruição em massa de Saddam Hussein, e onde elas continuam à venda, à espera da melhor proposta. Ou prestar mais atenção às negativas-que-nada-negam do governo Obama, que jura todos os dias que não está guerreando “guerra à distância” nem Guerra Fria Redux na Ucrânia. Em resumo: a política de Washington para a Ucrânia sempre foi anti-Moscou. Implica mudança de regime sempre que necessária. Dado que a União Europeia (UE), em termos geopolíticos, não passa de apêndice da OTAN, trata-se sempre, de fato, de a OTAN estender suas fronteiras até a Ucrânia. E anexar, pelo menos, a Ucrânia Ocidental – que já seria

“Protestos” assassinaram a democracia − Ucrânia derrotada pela intriga e pela violência

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Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu Postado por Castor Filho Manifestantes moderados estendem bandeira da UE em Kiev (24/11/2014) Quem manda lá? Não, com certeza, os moderados alugados e bem pagos que Washington e a União Europeia sonhavam pôr lá, como novo governo da Ucrânia. O acordo que a oposição sustentada por Washington e pela União Europeia fizeram com o presidente Yanukovich para pôr fim à crise não durou meia hora. Até o ex-campeão de boxe, Vitali Klitschko, que fazia pose de líder da oposição há apenas poucas horas, foi vaiado pelos vândalos e terroristas, e descartado. O agora nomeado presidente por algo que parece ser um Parlamento irrelevante, Oleksandr Turchynov , não tem apoio algum entre os que derrubaram o governo. Como a BBC noticiou , (...) como todos os políticos da oposição, Turchynov não goza da confiança nem do respeito dos reunidos na Praça Independencia em Kiev.

Agrotóxicos: Fiocruz publica carta alertando para os perigos de mudanças na lei

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A Fiocruz divulgou uma carta aberta à sociedade brasileira, na qual alerta para os riscos das recentes mudanças na legislação que regula o uso de agrotóxicos, e no perigo de projetos de lei que flexibilizem a função regulatória do Estado. O texto reforça como estudos científicos têm comprovado os danos provocados pelos ag rotóxicos à saúde das populações, afetando sobretudo segmentos sociais de grande vulnerabilidade, como moradores e trabalhadores de áreas rurais,  populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Em setembro de 2013, a Fiocruz já havia assinado uma nota  alertando sobre os perigos do mercado de agrotóxicos, assinada também pelo   Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca)  e pela  Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) .

Nova testemunha da tortura. O STF vai continuar de “vista cansada” para os crimes da ditadura?

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Autor: Fernando Brito O Brasil acolheu os tratados internacionais que definem a tortura como crime imprescritível. O Brasil, mas não o Supremo Tribunal Federal, que continua achando que a Lei da Anistia, editada em pleno período autoritário, tem mais força que a nossa Constituição, à qual os tratados internacional se incorporam. Mas o trabalho da Comissão nacional da Verdade, embora não tenha força judicial, vai colocando fatos e provas diante de suas “duríssimas” Excelência, aquelas que dizem que não vão permitir privilégios e impunidade de quem quer que seja…exceto os torturadores.

Bomba! Requião ao Plim-Plim: A Globo de SP não é da Globo!

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Ainda por cima, o terreno é invadido ! Plim-Plim, vamos sacolejar ? O Senador Requião – aquele que fala umas tantas coisas dos filhos do Roberto Marinho, que, como Governador, não deu um tusta de publicidade à Globo, e pergunta – sem resposta – ao ministro Mantega pelo DARF , apresentou à mesa do Senado, nesta terça-feira, requerimento a ser encaminhado ao Ministro Plim-Plim (ou será Trim-Trim ?). Trata-se de pedido para efetuar a cessação imediata dos direitos da Globo sobre a Globo São Paulo, adquirida em processo de deslavada fraude, como comprovado na Justiça. Agora é que o Plim-Plim vai pipocar !

Sonegação dos ricos é 25 vezes maior que corrupção nos países em desenvolvimento

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  No ano passado, cerca de um trilhão de dólares fugiram dos países em desenvolvimento e terminaram em paraísos fiscais. Conheça as capitais da corrupção.  Marcelo Justo Londres - Uma visão muito difundida sobre o desenvolvimento econômico afirma que os problemas enfrentados pelas economias em desenvolvimento e os países pobres se devem à corrupção. Essa visão se choca com um dado contundente da realidade internacional: a China. Nem mesmo o Partido Comunista põe em dúvida que a corrupção é um dos grandes problemas nacionais, o que não impediu um crescimento médio de dois dígitos nas últimas três décadas.