Nova testemunha da tortura. O STF vai continuar de “vista cansada” para os crimes da ditadura?
Autor: Fernando Brito
O Brasil acolheu os tratados internacionais que definem a tortura como crime imprescritível.
O Brasil, mas não o Supremo Tribunal Federal, que continua achando que a Lei da Anistia, editada em pleno período autoritário, tem mais força que a nossa Constituição, à qual os tratados internacional se incorporam.
Mas o trabalho da Comissão nacional da Verdade, embora não tenha força judicial, vai colocando fatos e provas diante de suas “duríssimas” Excelência, aquelas que dizem que não vão permitir privilégios e impunidade de quem quer que seja…exceto os torturadores.
Hoje, o ex-escrivão de polícia do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) Manoel Aurélio Lopes, de 77 anos,na foto acima, afirmou ter presenciado sessões de tortura naquela instalação da polícia paulista. No Doi-Codi, onde trabalhou também, afirmou saber haver torturas, mas não as presenciava como no Dops. (leia a matéria na Folha)
Lopes é o segundo a admitir ter participado pessoalmente de sessões de tortura. Antes dele, o coronel (da reserva) Walter Jacarandá havia admitido ter participado de sessões de tortura no Doi-Codi do Rio.
A reabertura do caso Riocentro , para o qual não há a “desculpa” da anistia, vai certamente jogar luz sobre estes porões.
E vamos ver se suas Excelências continuam achando que isso pode ficar impune.
O Brasil acolheu os tratados internacionais que definem a tortura como crime imprescritível.
O Brasil, mas não o Supremo Tribunal Federal, que continua achando que a Lei da Anistia, editada em pleno período autoritário, tem mais força que a nossa Constituição, à qual os tratados internacional se incorporam.
Mas o trabalho da Comissão nacional da Verdade, embora não tenha força judicial, vai colocando fatos e provas diante de suas “duríssimas” Excelência, aquelas que dizem que não vão permitir privilégios e impunidade de quem quer que seja…exceto os torturadores.
Hoje, o ex-escrivão de polícia do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) Manoel Aurélio Lopes, de 77 anos,na foto acima, afirmou ter presenciado sessões de tortura naquela instalação da polícia paulista. No Doi-Codi, onde trabalhou também, afirmou saber haver torturas, mas não as presenciava como no Dops. (leia a matéria na Folha)
Lopes é o segundo a admitir ter participado pessoalmente de sessões de tortura. Antes dele, o coronel (da reserva) Walter Jacarandá havia admitido ter participado de sessões de tortura no Doi-Codi do Rio.
A reabertura do caso Riocentro , para o qual não há a “desculpa” da anistia, vai certamente jogar luz sobre estes porões.
E vamos ver se suas Excelências continuam achando que isso pode ficar impune.
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