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A banalização da história

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Há algum tempo passaram a proliferar livros de história no Brasil e telenovelas que esvaziam de conteúdo a história, transformando-a em episódios banais. por Emir Sader em 22/01/2014 Para Marx, a História é a única ciência social, não porque exclua as outras, mas porque as integra. A Historia não é historiografia, a visão redutiva dos fatos, das datas, dos personagens. Historicizar um fenômeno é entender como ele foi gerado, em todos os seus aspectos - economico, social, politico, cultural -, como ele se reproduz – conforme suas dimensões objetivas e subjetivas -  e como ele foi ser transformado. Em suma, como se produz a historia humana e como os homens, que produziram, inconscientemente, suas condições de existência e sua própria consciência, podem transformá-la, transformando-se a si mesmos. Historicizar é desnaturalizar, desconstruir toda forma de fatalismo, de aceitação da realidade como ela é. É encontrar os fios que articulam a realidade, para poder influenciar na sua

Perrella escapou do pó branco, mas foi pego no feijão preto

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Autor: Fernando Brito A  decretação do bloqueio dos bens e a quebra do sigilo bancário da família do Senador Zezé Perrella  vai atear fogo na política mineira. A coisa parecia ter serenado para os Perrella com a pressurosa declaração da Polícia Federal de que o helicóptero da Limeira Agropecuária, empresa que Zezé transferiu ao filho Gustavo, deputado estadual, tinha sido usado para transportar cocaína sem o conhecimento da família. Mas agora a juíza Rosimere das Graças do Couto, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, encontrou  ”indícios da prática de improbidade administrativa” em contratos firmados entre a Epamig e a Limeira.

QUÁ, QUÁ, QUÁ !

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Do Zeza Estrela, no twitter.

Barbosa critica substitutos e diz que teria assinado prisão de João Paulo

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De férias, presidente do STF afirma que não teve tempo de assinar pedido para executar pena do ex-presidente da Câmara, condenado pelo mensalão Andrei Netto, correspondente de O Estado de S. Paulo PARIS - Sem citar nomes, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou nesta quarta-feira, 22, os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, que o sucederam no comando interino da instituição, por não terem assinado o mandado de prisão do deputado e ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no processo do mensalão. Barbosa realizou seu último expediente no dia 6, quando negou os recursos da defesa do parlamentar. Depois disso, nada mais foi feito, e o deputado segue em liberdade. "Se eu estivesse como substituto jamais hesitaria em tomar essa decisão", disparou, comentando a seguir a decisão da ministra Cármen Lúcia. "Não sei qual foi a [sua] motivação. Ela não me telefonou, não falou comigo", disse ele. "A ver

Nova lente para a economia

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22/01/2014 Nova lente para a economia Agências de classificação financeira de países emergentes se unem como alternativa às três maiores do setor Agências de classificação financeira do Brasil, África do Sul, Malásia, Índia e Portugal anunciaram uma aliança em resposta às “mudanças na ordem econômica mundial”. A Companhia Portuguesa de Rating (CPR), a indiana CARE, a sul-africana GCR, a malásia MARC e a brasileira SR Rating oferecerão, sob o nome ARC, uma alternativa a Moody’s, Standard and Poors e Fitch, que dividem praticamente a totalidade do mercado e que, constantemente, são acusadas de serem regidas exclusivamente por uma concepção neoliberal da economia. As tradicionais têm sua sede nos Estados Unidos – a Fitch também em Londres – e suas avaliações foram objeto de duras críticas durante a crise financeira, particularmente as que declaravam solventes alguns dos protagonistas da posterior crise do “subprime”, as hipotecas junk nos Estados Unidos.

Dom Orani diz que situação de presídios é questão não resolvida no país

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Brasília - O arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, após encontro com a presidenta Dilma Rousseff Elza Fiúza/Agência Brasil Karine Melo - Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante Brasília - O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, disse hoje (22) que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) organiza para o dia 2 de fevereiro uma caminhada no Maranhão. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para os problemas no sistema penitenciário do estado. Segundo ele, assim como a população, os bispos do Maranhão estão preocupados com a situação. “Essa questão dos presídios é uma questão ainda não resolvida em nosso país. Por mais que haja novos presídios, novas tentativas, ainda não conseguimos resolver como fazer com que as pessoas sejam reeducadas, tenham uma maneira nova de convivência, que possam voltar para a sociedade. Os bispos do Maranhão, vendo o que está acontecendo, têm toda a necessidade de chamar a atenção para tentar resolver ou, pelo

E a turma de FHC, parceira do Eike, não vai ser escândalo na mídia?

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 Autor: Fernando Brito A  Folha  noticia que os acionistas minoritários da OGX, a empresa de Eike Batista, estão processando Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda de FHC, por “”omissão e negligência” ao “não informar, fiscalizar, investigar, se opor ou denunciar as irregularidades cometidas pela empresa”, já que era do Conselho de Administração “independente” da empresa. Ué, não é só o Malan, não.

QUANDO TUDO É POSSÍVEL

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Depois de combater as cotas e sabotar luta contra o racismo, oposição tenta manipular rolezinhos Vários leitores escrevem para fazer de sua preocupação com o rolezinho. Não. Não são pessoas preconceituosas, que querem impedir a entrada de jovens da periferia nos palácios do consumo de elite que chamamos de shoping centers. São democratas, que reconhecem os direitos de todos e já se mostraram capazes de lutar por eles. Temem a manipulação dos rolezinhos  no ano eleitoral de 2014, quando a oposição fará o possível manipular todo tipo de mobilização para atingir o governo. Vamos combinar que essa estratégia já está clara e não é segredo para ninguém.

CARTEL E NAÇÃO

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(HD) - Desde a instituição, em 1536, pelo Rei Dom João III, de Portugal, das Capitanias Hereditárias, o Brasil sofre com a maldição dos monopólios e da cartelização. Dentro das capitanias, o senhor explorava seus prepostos, nas sesmarias, exercendo a exclusividade da compra e da venda e da fixação de preços das mercadorias, da mesma forma que a Coroa Portuguesa fazia com ele. O que, antes, era imposto pelo sistema colonial português, transformou-se, com o passar dos anos, em traço marcante da cultura nacional e do estilo “empreendedor” brasileiro. Criamos um país de barões, tabeliões e coronéis, interventores nomeados e pequenos comerciantes, sempre empenhados em ver o público em geral mais como objeto de exploração pura e simples do que como clientes ou consumidores.

ESTRATÉGIA E IMIGRAÇÃO NO BRASIL

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Postado por Mauro Santayana (JB) - O senhor Marcelo Neri, Ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, precisa deixar claro a que se refere, quando diz que o Brasil pretende reformular suas leis de imigração, para possibilitar a entrada de profissionais estrangeiros. A cada vez que ele toca no assunto, a imprensa internacional faz grande estardalhaço - principalmente em países que estão em crise - dando a impressão de que há milhões de empregos de alta remuneração não ocupados por aqui, e ressalta a “incompetência” brasileira nos campos da educação e da formação técnica de mão-de-obra especializada. Primeiro, há que considerar que a necessidade de mão-de-obra estrangeira qualificada é pontual, e localizada, e não generalizada.

O governo invisível não quer Dilma

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  Desde o início da crise, em seis anos de colapso neoliberal, o Brasil criou cerca de 14 milhões de empregos - sendo 1,1 milhão no ano passado. por: Saul Leblon A expressão ‘siga o dinheiro’, comum em filmes policiais, ilustra a percepção correta, adiantada por Adam Smith, de que a moeda desenha estradas invisíveis na sociedade. Rastreando-as  é possível desvendar aquilo que não se oferece imediatamente  à vista. Pelos caminhos do dinheiro circulam  desde carregamentos lícitos, como safras, a armamentos, sonegações fiscais, drogas, favores políticos e outras miunças.

Dantas-Gilmar: relação que a República precisa saber

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“Ele (Gilmar Mendes) nunca escondeu seu papel político na presidência do STF.” Na noite desta terça-feira (21), com transmissão ao vivo, via TVT, pelo Conversa Afiada, o jornalista Rubens Valente, autor do livro Operação Banqueiro, concedeu entrevista a blogueiros sujos, no Barão de Itararé. Com mediação do jornalista Leandro Fortes, participaram da sabatina Paulo Henrique Amorim, Geórgia Pinheiro, Palmério Dória, Luiz Carlos Azenha, Altamiro Borges, Amaury Ribeiro Jr, entre outros. “ São relações que a República precisa conhecer “. Assim, Valente se refere a afinidade e, às vezes, até intimidade que o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, tem com o poder em várias de suas esferas. E não poupa ninguém, desde o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, passando pelo ex-ministro José Serra e por Andrea Matarazzo, até o Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Além de Roberto Amaral. Todos captados, ou com nomes ou apelidos citados, em e-mails compromete

Blogueiros entrevistam autor do livro ´Operação Banqueiro´

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“Uma trama sobre poder, chantagem, crime e corrupção”, o livro  Operação Banqueiro  (Geração Editorial, 464 páginas) disseca a polêmica em torno do poderoso e enigmático banqueiro Daniel Dantas, preso em 2008 pelo delegado federal Protógenes Queiroz, por ordem do juiz Fausto de Sanctis, mas estranhamente libertado pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. As provas da investigação, anuladas até então, são objetos da investigação de Rubens Valente, repórter da Folha de S. Paulo. Os segredos e documentos inéditos levantados pelo autor têm causado incômodo em Dantas, que fez fortunas durante as privatizações do Governo FHC. Seus advogados alegam “abuso de liberdade de expressão” e “divulgação de material ilícito”, prometendo duras represálias ao autor e a editora responsáveis pela publicação. Na coletiva, Rubens Valente contará como foi garimpar os autos da Operação Satiagraha e falará sobre as perguntas suscitadas – e, em parte, respondidas – pelo liv

Como os ‘hackathons’, encontros de hackers ‘do bem’, podem ajudar a gestão das cidades

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Postado por Marina Selerges Um avanço formidável dos grupos de cultura colaborativa com o poder público é a realização dos hackathons, uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar excepcional) e “marathon” (maratona). Nestes encontros, que duram em média 24 horas, hackers, programadores, desenvolvedores, designers, gerentes de projetos e inventores em geral se reunem para transformar uma idéia em realidade, na velocidade da Internet. A busca é por soluções na área pública para áreas como educacão, transporte, saúde, um exemplo promissor de como a participação da sociedade civil será parte da gestão pública em um futuro bem próximo. A matéria prima destes encontros são os dados públicos governamentais abertos, que começaram a ficar disponíveis com a Lei Complementar 131 do Governo Lula, que determinou a abertura dos dados dos gastos públicos e foi um importante passo em direção à consolidação da transparência no Brasil.

Alimentação: a tecnologia mórbida

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Najar Tubino Porto Alegre - A indústria da alimentação deverá faturar em 2014 US$5,9 trilhões, segundo estimativa da agência britânica dedicada à pesquisa sobre consumo e marcas – The Future Laboratory. O mercado global de snacks (bolinhos, biscoitos, salgadinhos) deverá movimentar US$334 bilhões. As vendas de chocolates e confeitos vão faturar US$170 bilhões. O Brasil consumiu em 2012, 11,3 bilhões de litros de coca-cola, empresa que faturou US$48,02 bilhões, e lucrou US$ 9bilhões. Na pesquisa do IBGE comparando 2002-2003 com 2008-2009, o consumo anual de arroz das famílias caiu 40,5% - de 24,5kg para 14,6kg- e o de feijão caiu 26,4% - de 12,4 para 9,1kg. Os refrigerantes do tipo cola cresceram 39,3% de 9,l litros para 12,7 litros.