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Coronel Adilson Paes: A desmilitarização da PM já passou da hora

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por  Lúcia Rodrigues, especial para a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo O que leva uma pessoa que ingressa na Polícia Militar a se tornar um assassino? A resposta para essa pergunta foi o que motivou o tenente-coronel Adilson Paes de Souza a se tornar um estudioso do tema da violência policial. A pesquisa desenvolvida rendeu frutos. Sua dissertação de mestrado na Faculdade de Direito da USP, aprovada com louvor no ano passado, se transformou no livro  O Guardião da Cidade , da editora Escrituras, que ele lança nesta segunda-feira, 11, às 18h30, na Livraria Martins Fontes, à avenida Paulista, 509. As inquietações do coronel sobre o assunto, no entanto, surgiram bem antes. Há mais de uma década durante o curso que frequentou na Academia do Barro Branco, para ascender ao posto de major, ele teve aulas de Direitos Humanos com o desembargador Antonio Carlos Malheiros. O contato com o mestre foi decisivo.

Dez anos após primeira viagem de Lula, exportações para mundo árabe aumentam 300%

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Presidente Lula em reunião de trabalho com o presidente dos Emirados Árabes, xeque Zayed bin Sultan Nahyan (Abu Dhabi, Emirados Árabes, 07/12/2003) Foto: Ricardo Stuckert/PR Em dezembro de 2003, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma viagem histórica ao Oriente Médio e países árabes, com escalas na Síria, no Líbano, nos Emirados Árabes, no Egito e na Líbia. Primeiro chefe de governo brasileiro a visitar a região desde o imperador D. Pedro II, Lula tinha como objetivo estreitar as relações do Brasil com esses países. Hoje, os resultados impressionantes dessa primeira viagem refletem num aumento de 300% da corrente comercial entre o Brasil e Oriente Médio, e revelam como uma viagem e vontade política puderam superar décadas de oportunidades perdidas enquanto o Brasil concentrava suas relações comerciais com poucos parceiros.

Escravo é o povo que vive ao abandono

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Quando, há muito anos, minha filha, então uma pré-adolescente, fez um comentário preconceituoso e cruel sobre uma pobre mulher que vivia em necessidades, próximo ao lugar onde morávamos, mandei-a buscar um dicionário. Revoltada, foi, resmungando muito. Então, mandei que lesse em voz alta o significado de compaixão. -Eu sei, é pena… -Leia, minha filha… E então ela leu que compaixão é algo como ser capaz de sentir o sofrimento alheio e ter o impulso de, mesmo não sendo o nosso, mitigá-lo. Lembrei-me disso lendo a matéria “No agreste, pacientes agradecem médicos cubanos de joelhos“, hoje, um trabalho sensível do repórter Daniel Carvalho, no interior de Pernambuco. Leia um trecho e, se puder, leia a matéria inteira. “A demanda de médicos no interior do país é gigantesca e a cubana Teresa Rosales, 47, se surpreendeu com a recepção de seus pacientes em Brejo da Madre de Deus, no agreste pernambucano.

Dirceu: Lavando roupa suja, Aécio e Serra definem o que é o PSDB

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O senador Aécio Neves (PSDB-MG), em Manaus, na companhia do prefeito da cidade, Arthur Virgílio (PSDB), mostrou-se agastado com a situação que vive até agora, de candidato que foi sem nunca ter sido, e partiu para o ataque duro ao adversário interno no tucanato José Serra, avaliando: “Cada um contribui com o partido do jeito que pode. Eu estou aqui em Manaus falando bem do PSDB e mal do PT, né? Agora, não me acho a melhor pessoa para falar de complexos”. Por José Dirceu*, em seu blog O presidente nacional do PSDB respondia a Serra, que está em intensa movimentação para vencê-lo na disputa interna para ser o candidato da legenda ao Planalto em 2014 e que na 6ª feira afirmou que o PSDB sofre da necessidade de ser aceito pelo PT. Tem, segundo Serra, a síndrome do “bovarismo”, daquela personagem do Gustave Flaubert, Madame Bovary, que vai colecionando amantes para ser aceita por gente de outras classes sociais e acaba se destruindo e ao marido e à filha.

Odair José, poeta do povo

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Por: Pedro Alexandre Sanches “Todos estão surdos”, reclamou  Roberto Carlos  em 1971. Naquele mesmo ano,  Odair José  se despediu do elenco da multinacional CBS, mais tarde rebatizada Sony Music e até hoje pertencente à órbita de influência do “Rei”. A surdez (musical) braZileira era muito mais extensa e penetrante do que o doce Roberto poderia supor. Para ir em busca de provas práticas, basta constatar que até hoje, quatro décadas e meia depois da conversão do iê-iê-iê em romantismo popular brasileiro, nossas gravadoras multinacionais jamais promoveram uma reedição consistente da obra monumental de Odair José, ao mesmo um dissidente da jovem guarda e um formulador do pop romântico brasileiro à moda dos anos 1970. Não é ~privilégio~ de Odair: com a persistente exceção do selo Discobertas de  Marcelo Fróes , ninguém nos círculos oficiais da cultura e do jornalismo do Brasil gosta de reolhar, quanto mais reouvir o relicário dito “cafona” da MPB.

20 motivos que fazem de José Serra um cara do povão

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do Blog do Limpinho&cheiroso Ele cumprimenta os salgadinhos da padoca. Joga bola no terrão.

Jango: mídia falsificou a autópsia política

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Jango foi assassinado uma primeira vez 12 anos e oito meses antes de sua morte bológica. A autópsia política da agenda dos anos 60 foi falsificada pela mídia. por: Saul Leblon Trinta e sete anos após ter sido atribuída a um ataque cardíaco, a morte do ex-presidente João Goulart, ocorrida no exílio, em 6 de dezembro de 1976, volta ao noticiário. Antigas suspeitas em torno do seu desaparecimento devem ser esclarecidas agora com o exame que o regime militar que o derrubou nunca permitiu (leia a reportagem de Dario Pignotti; nesta pág) A ditadura só autorizou o sepultamento do ex-presidente, em São Borja, em túmulo a 40 metros do de Getúlio Vargas, com féretro blindado.

Ironia difícil

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Paulo Moreira Leite Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa". Vigora, em diversos meios, a opinião - errada - de que em política as versões são mais importantes do que os fatos A ironia incompreendida de Antônio Prata, na Folha, diz muito sobre o Brasil, hoje. Como observou Suzana Singer, com a sutileza necessária, “tempos estranhos estes em que a imprensa tem que ser explícita sobre o que é real e o que é ficção.” As ironias são um recurso sofisticado da crítica social, mas só podem ser compreendidas numa sociedade em que os fatos estão bem estabelecidos e o leitor não tem dificuldade para entender a intenção real do autor.

Os “Cinco Olhos” e os cegos

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No Brasil e ao tempo de FHC, espiões travestidos de funcionários da embaixada norte-americana colocaram equipamentos de escuta ambiental no gabinete da Presidência Como FHC ignorou os alertas da espionagem dos EUA durante seu governo por Wálter Maierovitch  Depois de grampeado, o papa Francisco fingiu, por meio do seu porta-voz, ser a espionagem vetusta e desimportante. De fato, trata-se de fenômeno antigo e praticado pelos sumérios, por volta do ano 4000 a.C. Talvez a atividade de espião seja mais antiga do que a de prostituta. Na Idade Média, a República de Veneza a usava para evitar sabotagens nos portos, preparar a defesa contra a França e evitar ser transformada em Estado pontifício. Quando da Guerra Fria, um 007 valia por um batalhão e as agências KGB, CIA e Stasi enterravam a privacidade e se desesperavam com os agentes duplos. Em 1905, a escritora Emma Orczy lançou A Prímula Vermelha e abriu um filão literário novo, com a espionagem a gerar suspenses. Ian Fleming, dep

Pesquisa mostra que Leão brasileiro é banguela

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Enviado por Miguel do Rosário A organização Tax Justice Network está começando a virar um pé-no-saco dos sonegadores brasileiros. Primeiro, causou um frisson no mundo ao revelar um ranking internacional com os países que detêm as maiores fortunas em paraísos fiscais. O Brasil estaria em quarto lugar, com seus super-ricos guardando no exterior, ilegalmente, cerca de R$ 1 trilhão.

Jeff Bezos é o mágico que vai encontrar a poção para salvar os jornais?

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JOANA GORJÃO HENRIQUES   11/11/2013 - 00:00 O PÚBLICO vai em breve introduzir um sistema de pagamento dos conteúdos digitais e inicia hoje uma série sobre os dilemas actuais do jornalismo. Hoje falamos de Jeff Bezos: a revolução Amazon será replicável no jornalismo? EMMANUEL DUNAND/AFP Quando, no início de Agosto, o fundador da Amazon anunciou que ia comprar o jornal Washington Post (WP) à família Graham, vários comentadores escreveram linhas entusiastas. Afinal, Jeff Bezos tinha revolucionado o retalho online, mudado a forma como compramos, abrindo a porta para a expansão do consumo de letras em formato digital, quando lançou o Kindle. A enfrentar uma crise profunda no seu modelo de negócio, e a precisar de quem vire as estratégias do avesso para que dê lucros, a indústria do jornalismo em papel recebeu a notícia com optimismo.

DE CULATRAS E FESTINS

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Postado por Mauro Santayana (HD) - Por mais que muitos desejem - as “denúncias” de ações de “contraespionagem” reveladas nos últimos dias, contra russos, iraquianos e iranianos,  não devem prejudicar o trabalho que o Brasil está realizando no âmbito da ONU com relação à internet. Embora se tenha noticiado que o Brasil “espionou” também os EUA, não deixa de ser curioso, que em uma mesma matéria, tenham-se reunido todos os “alvos” do “eixo do mal”. Daniel Snowden não denunciou ações desse tipo, eventualmente feitas pela CIA, nas ruas de Washington ou Nova Iorque. Ele revelou - com a autenticidade de quem serviu à NSA – como milhões de empresas e cidadãos comuns, do mundo inteiro, tinham suas comunicações diárias devassadas por um  gigantesco “big-brother” multinacional, sem que fossem agentes estrangeiros ou jamais tivessem se envolvido com qualquer atividade de espionagem.

Quem é o “líder” dos black blocs inventado pela Época

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por :   Mauro Donato Tão logo a revista Época chegou às bancas, a reação dos administradores da página oficial do Black Bloc SP foi rápida: “Uma pergunta simples: Quem diabos é Leonardo Morelli? Chega a ser cômico e até mesmo causar ânsia de vômito uma reportagem dessas. Qualquer ser evoluído que possua um polegar opositor e uma massa encefálica com capacidade mínima de raciocínio chegaria a conclusão de que é uma das mais profundas idiotices alguém se expor assim (…) Globo fazendo globisse.” Na Black Bloc RJ, o mesmo tom mareado: “Mais essa agora…Quando terminei de ler essa ‘reporcagem’, me deu um embrulho no estômago (…) Vamos lá, esse tal de Morelli dizendo que financia ‘O Black Bloc’ com esse dinheiro todo (…) Vão procurar saber mais sobre o Morelli, pesquisem sobre ele, verão como o cara é fanfarrão… E nem precisa ser adepto da tática pra saber que uma pessoa que está nas ruas lutando por direitos e melhorias, não daria entrevista para uma bosta de revista como a Épo

Em dia de eleição interna, Lula diz que PT deve trabalhar por Dilma e Padilha

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Ao lado de Padilha (e) e do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (d), Lula cobrou contato com os jovens Ex-presidente afirma que disputa em São Paulo será a mais importante entre as estaduais para o partido e que nova direção petista, eleita neste domingo, deve estar comprometida com esse projeto por Redação RBA São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou hoje (10) que a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes deve ser a prioridade para o PT em 2014, somada ao processo de reeleição de Dilma Rousseff. Durante entrevista coletiva ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato em São Paulo, ele cobrou que a direção do partido se empenhe nessa tarefa. “Estou convencido de que a eleição de 2014 é uma eleição histórica para o PT. O mais importante de todos depois da presidenta Dilma é São Paulo”, disse, depois de participar, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, do Processo de Eleições Diretas (PED) para escolher a direção do partido.

Dilma renova pedido por plebiscito sobre reforma política

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O pedido da presidenta tem esbarrado na resistência do PMDB, principal aliado do PT em termos de números por Redação RBA  Pelo Twitter, presidenta avalia que mudança nas regras é necessária para permitir participação social na vida política e diz, antes de votar em eleições do PT, que tem orgulho do partido São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (10) pelo Twitter que seja realizada uma reforma política baseada na consulta à população brasileira por meio de plebiscito. “A reforma política deve permitir à sociedade participar de forma efetiva  dos destinos do país”, disse, em uma sequência de mensagens que emitiu antes de participar do Processo de Eleições Diretas (PED) que escolhe o próximo presidente do PT.