, Por Saul Leblon - na Carta Maior - 03/06/2020 As ruas estão dizendo 'eu não consigo respirar' sob o joelho asfixiante da desordem neoliberal. Desde 2008, quando o sistema entrou em colapso e dobrou a aposta no veneno para subsistir, o joelho tornou-se ainda mais esmagador. A engrenagem estéril que reproduz dinheiro na ciranda financeira, sem gerar empregos, bem-estar, nem riqueza social, ajustou os parafusos do maquinismo de extração do suor dos trabalhadores dando voltas seguidas na rosca do garrote.