. Por Fernando Brito - no Tijolaço - 03/10/2019 Conflitos de rua se espalham por Quito e outras cidades equatorianas. É a reação pelo aumento de 123% no preço dos combustíveis, com a retirada dos subsídios que recebia do governo (o país é um imenso produtor e exporta meio bilhão de barris de óleo por dia). Dois dias atrás, o país deixou a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e, com isso, deixou de estar obrigado aos volumes e aos preços acordados entre as nações que vivem da exportação de óleo. Ontem o país fechou um acordo de saneamento das suas contas com o Fundo Monetário Internacional e , hoje, mais que dobrou o preço da gasolina, do diesel e do gás. A direita voltou ao poder no Equador, embora tenha sido a esquerda que venceu as eleições. Lenín Moreno, o candidato a presidente eleito nas costas de Rafael Correa, mudou de lado e iniciou uma intensa perseguição a seu mentor. Correa está ameaçado de prisão: nenhuma novidade nesta América do Sul, assim ...