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50% querem novas eleições e Temer tem rejeição de 40%, aponta CNT

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Pesquisa feita pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) traz a primeira avaliação do governo provisório de Michel Temer. No levantamento, Temer é rejeitado por 40,4% dos entrevistados que avaliam o desempenho pessoal do golpista. E 50,3% querem a antecipação das eleições. Lula Marques/ Agência PT   A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (8), evidencia que, apesar dos empresários – que financiaram a pesquisa – terem investido suas fichas no golpe para levar Temer ao poder como a “solução” dos problemas econômicos, os entrevistados não veem o usurpador como “salvador”. Segundo o levantamento, 28% avaliam negativamente o governo Temer, 30,2% consideram regular e 30,5% não souberam opinar. A pesquisa ainda aponta que 14,9% acreditam que as condições do país vão piorar por conta das mudanças feitas por Temer. Além disso, para 46,6% dos entrevistados a corrupção não vai diminuir por conta dele ter assumido o poder e 18,6% consideram que será maior.

Por que a pesquisa CNT/MDA é mortal para Temer. Por Paulo Nogueira

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Postado em   08 Jun 2016 por :   Paulo Nogueira Rejeitado desde a largada Leitores do DCM correram para desqualificar a pesquisa CNT/MDA que acabou de sair. Com toda a maquiagem que possa ter sido feita, ela é extraordinariamente reveladora no que diz respeito a Temer. Apenas 11,3% dos ouvidos aprovam Temer. A mídia está tentando mitigar o efeito explosivo deste número comparando-o com o de Dilma nos últimos dias antes do impeachment. Mas é uma falácia.

'Tudo ficou mais claro, é golpe', diz Glenn Greenwald

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ENTREVISTA Para o jornalista ganhador do Prêmio Pulitzer por revelar o escândalo da NSA, "golpe" é a palavra certa por  Leneide Duarte-Plon e Clarisse Meireles, da CartaCapital   publicado  08/06/2016 13:16,  última modificação  08/06/2016 13:18 CARTACAPITAL/REPRODUÇÃO Glenn Greenwald: 'Passei a cobrir a política brasileira quando vi o Jornal Nacional divulgar o diálogo entre Lula e Dilma como se fosse novela' CartaCapital  –  O escritor e jornalista americano Glenn Greenwald ficou mundialmente conhecido ao ser escolhido por Edward Snowden para revelar a enorme rede de grampos da National Security Agency (NSA), do governo dos EUA. Dilma Rousseff e Angela Merkel foram espionadas, entre outros chefes de Estado. Ganhador de um Prêmio Pulitzer e personagem do documentário que fez com Laura Poitras sobre Snowden, o jornalista aderiu à tese do golpe à brasileira depois de ler as gravações da conversa do ex-ministro de Temer, Romero Jucá, com Sérgio M

As saídas da crise passam por Dilma

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. por Paulo Moreira Leite - 08/06/2016 A coreografia ensaiada pelo PGR Rodrigo Janot em torno do vazamento do pedido de prisão de Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá não é um passo qualquer. Constitui uma forma de terrorismo típica de um período político delicado, no qual se utiliza a Justiça do Espetáculo para ameaçar garantias democráticas, em movimentos típicos de um Estado Policial.               Numa época em que ações necessárias contra a corrupção se transformam em ataques a democracia, o difícil é encontrar quem não tenha sua parcela de responsabilidade na corrosão das instituições, mantidas em situação de insustentável irracionalidade.

Os juízes do Paraná, seus salários e a recompensa de fazer jornalismo

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POR  FERNANDO BRITO  · 07/06/2016 Do Facebook do  jornalista Francisco de Souza , uma das vítimas da campanha de retaliação dos juízes do Paraná por ter publicado, com outros repórteres,   como se mostrou ontem aqui , os seus altos salários. Nos últimos dois meses, eu, o Rogerio, o Euclides, o Evandro, o Guilherme e a Gazeta do Povo estamos sendo alvo de uma das piores perseguições a jornalistas e ao jornalismo que já presenciamos. Não digo a pior porque já vi colegas meus sofrerem ameaças às suas vidas – não por acaso os melhores jornalistas daqui da paróquia. Mas a opressão das engrenagens do Judiciário brasileiro sobre as nossas vidas pessoais tem sido brutal, e a cada dia que passa fica mais difícil lidar com isso.

Privatização na (des)ordem do dia

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A disposição do governo interino em oferecer a Petrobrás ao capital privado só poderá ser freada por meio da mobilização popular contra o golpeachment. por Paulo Kliass * - na Carta maior - 07/06/2016 As expectativas do povo do financismo eram as melhores possíveis para o período posterior à consumação do golpeachment. De um lado, já estaria solucionado o problema da desconfiança que guardavam com relação ao governo de Dilma Roussef. Sim, pois por mais que ela se esforçasse em seguir as recomendações da ortodoxia em termos de sua política econômica, a Presidenta nunca conseguiu ser bem aceita pelas elites do capital. De outro lado, seria viabilizada a estratégia de colocar um freio de arrumação nas investigações da Lava Jato e demais operações envolvendo desvios de recursos públicos para todo tipo de finalidade. Afinal, as revelações estão colocando cada vez mais a nu um esquema pesado de articulação criminosa dos principais grupos empresariais privados co

Fernando Brito: A resposta de Dilma a Rosa Weber sobre o golpe e aquela que eu escreveria

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POR  FERNANDO BRITO  · 08/06/2016 Da  Folha , agora à noite: Em manifestação enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), a presidente Dilma Rousseff sustentou a tese de que está em curso “um verdadeiro golpe de Estado no Brasil, formatado por meio de um processo de impeachment ilegítimo e ofensivo à Constituição”. A declaração é uma resposta da petista a uma  interpelação  feita por deputados da base aliada do governo interino de Michel Temer questionado a tese de que a petista é alvo de um golpe por seu afastamento. A partir da manifestação da presidente afastada, os parlamentares podem ingressar com uma ação contra ela, como, por exemplo, de crime contra a honra.

Pesquisa: cresce o pessimismo em relação à UE nos países do bloco

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. Spputnik News - 08/06/2016 Cada vez mais europeus manifestam uma visão negativa da União Europeia, em função da crise migratória e econômica, segundo os resultados da pesquisa da agência norte-americana Pew Research Center. © FLICKR.COM/ PAUL LLOYD Cameron: sair da UE seria reduzir a Grã-Bretanha à ‘pequena Bretanha’ O estudo realizado pela agência demonstra que somente 51% dos entrevistados têm uma visão positiva da UE, enquanto 47% se declararam pessimistas quanto ao futuro do bloco. Na média, 42% dos entrevistados acham que os seus países devem possuir mais autonomia. Segundo a pesquisa, entre os maiores partidários da instituição europeia estão 72% dos cidadãos da Polônia e 61% da Bulgária. Somente 27% dos gregos, 38% dos franceses e 47% dos espanhóis possuem uma imagem positiva da UE. Na Grã-Bretanha, 44% da população considera a UE como algo positivo, bem como 53% dos escoceses.    Segundo a agência, entre os prin

Judiciário ocupa vazio de lideranças e deve tutelar política por prazo indefinido

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CRISE Para Leonardo Barrreto, da UnB, "judicialização da política se tornou inevitável, porque não há uma força política capaz de liderar uma superação do processo de crise" por  Eduardo Maretti, da RBA   publicado  07/06/2016 19:25 DIVULGAÇÃO/STF Em meio a crise e denúncias ministros do STF têm definido questões cruciais da agenda política São Paulo – “Faça-se a justiça, nem que o mundo pereça.” O cientista político Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB), utiliza a expressão para avaliar o atual contexto de crise e a ocupação do espaço político pelo Poder Judiciário, após o pedido de prisão, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Romero Jucá (PMDB-RR), do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) e do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ministro diz que novos concursos não serão autorizados este ano e em 2017

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. Ivan Richard e Wellton Máximo – Repórteres da Agência Brasil - 07/06/2016 O  ministro interino do Planejamento,  Dyogo Oliveira, diz que concursos já abertos, porém. terão  continuidade   Arquivo/Agência  Brasil Ao divulgar hoje (7) os novos limites de empenho e pagamento do governo para este ano, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, reafirmou que a aprovação de reajustes para o funcionalismo público já estavam previstos e não comprometem o ajuste fiscal. Sobre a realização de concursos públicos, o ministro informou que não serão autorizados novos certames neste ano, nem no próximo. Segundo Oliveira, o reajuste dos servidores é inferior à inflação, o que permitirá que o desempenho da folha fique abaixo da inflação. "Os reajuste estão plenamente de acordo com o ajuste fiscal que estamos fazendo. O que foi acordado foram reajustes satisfatórios de reposições da inflação, que seão aplicado só em agosto e já estavam previstos."

Pesquisa mostra que violência na TV fere as leis e a ética

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Dilma Rousseff: 'No legal grounds for this impeachment' - Talk to Al Jazeera

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Entrevista começa aos 2:26 minutos

Dilma usa Esquivel, AGU de Temer e Jucá para explicar a Rosa Weber que é golpe: “Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria”

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07 de junho de 2016 às 23h11 - VIOMUNDO Palavras de Esquivel e do próprio Advogado-Geral da União escolhido por Temer foram usados para certificar o golpe Dilma usa áudio de Jucá para explicar ao STF por que é “golpe” Resposta da presidenta Dilma à ministra Rosa Weber também cita restrições ao deslocamento de Dilma colocadas pelo golpista Michel Temer por Camila Toscano, Agência PT, 07.06.2016 A defesa da presidenta eleita, Dilma Rousseff, justificou o uso da expressão “golpe” em seus discursos com a entrega ao Supremo Tribunal Federal (STF) da transcrição dos áudios em que o ex-ministro golpista do Planejamento, Romero Jucá.

Em documento apresentado no STF, Dilma reitera o golpe

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por Helena Sthephanowitz - 07/06/2016 . Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa da presidente  Dilma repetiu diversas vezes que o processo de impeachment é golpe. Trata-se de uma resposta a uma interpelação judicial apresentada por seis deputados, em que afirmam que poderão processar Dilma justamente pelas reiteradas declarações de que ela foi vítima de um golpe. "Não podemos, pois, deixar de lamentar que parlamentares, eleitos no âmbito de um Estado Democrático de Direito, tenham agora se utilizado do Poder Judiciário para tentar intimidar a requerida e a todos aqueles que com ela se alinham na defesa da democracia no país, pelo simples fato de dizerem em alto e bom som que o processo de impeachment em curso é um 'golpe de Estado'", diz trecho da manifestação, assinada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, hoje advogado de Dilma.

Nassif: O xadrez da aposta de Janot no fim da política

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Luis Nassif  - 08/06/2016-00:06 . Há duas possibilidades no pedido de prisão de Renan Calheiros, José Sarney e Roberto Jucá pelo Procurador Geral da República Rodrigo Janot. A primeira, é a de que os elementos de que dispõem são apenas as gravações divulgadas pela mídia. Nesse caso, seria blefe. A fala de Renan não é motivo sequer para a abertura de um inquérito, quanto mais um pedido de prisão. Fosse apenas isso, as consequências seriam desastrosas para o PGR. Ele ficaria enfraquecido, contando apenas com o apoio das Organizações Globo. Formar-se-ia uma unanimidade contra o arbítrio, ficando mais fácil convencer o grande condutor Globo para a necessidade do pacto.