Jeferson Miola: CEO da TC investimentos ameaça derrubar Lula antes mesmo do governo assumir
Não são só os militares conspiradores e as matilhas fascistas que desde 30 de outubro barbarizam o país que atentam contra a democracia com ameaças de golpe e intervenção militar.
Setores da escória das finanças também mostram suas garras e vocação autoritária. É o caso, por exemplo, de Pedro Albuquerque Filho, CEO da TC Investimentos.
Como o próprio Albuquerque define, a TC é “a maior plataforma para investimentos da América Latina”. Uma gigante das finanças internacionais, portanto.
Albuquerque não gostou do discurso do Lula na 5ª feira, 10/11, e via twitter lançou um torpedo não contra Lula, mas contra a democracia, a eleição e a Constituição brasileira.
Nada diferente, portanto, da postura golpista das cúpulas partidarizadas das Forças Armadas e das matilhas fascistas que não aceitam a vitória da chapa Lula/Alckmin e que, por isso, decidiram incendiar o país.
Assumindo que participou da conspiração para derrubar a presidente Dilma, Albuquerque ameaçou com a mesma fórmula golpista de 2016 com um alerta: “Momento Dilma. Ibovespa –2.79% Bolsa americana +4.54%”.
Como uma espécie de censor da visão do Lula sobre economia política, o financista disparou: “Discurso ruim, raivoso ainda eleitoral”.
E então ameaçou: “Se peitar o mercado não termina o mandato. Ainda dá tempo de acordar…”.
Se tornou rotina dos fascistas e dos setores antidemocráticos: sempre que não gostam do resultado da eleição e não aceitam o candidato eleito pelo sufrágio popular, eles rapidinho se armam para golpear a democracia.
Tanto os militares como as matilhas fascistas e Pedro Albuquerque Filho, um agiota internacional, têm em comum o fato de optarem pelo crime contra a democracia.
É a ditadura das armas e a ditadura das finanças andando de mãos dadas. E, em comum, esses ditadores merecem o mesmo destino: a cadeia.
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