Rússia derruba sistema de Internet Starlink, de Elon Musk, fornecido às tropas ucranianas

© AP Photo / Sergei Chuzavkov    -  

 Sputnik Brasil    -  

Os engenheiros de tecnologia da Rússia derrubaram nesta quinta-feira (8) um sistema de Internet da Starlink, pertencente ao empresário Elon Musk, que era usado pelas forças ucranianas.
A Guarda Nacional da Rússia comunicou que apreendeu um terminal de Internet Starlink que era fornecido a Kiev como parte do pacote de assistência militar dos Estados Unidos.
Durante a ação, três colaboradores ucranianos foram presos na República Popular de Lugansk (RPL) e o sistema on-line do empresário sul-africano foi desligado.
"Em um assentamento na República Popular de Lugansk, em uma das residências, os guardas russos encontraram uma antena parabólica Starlink, da empresa SpaceX. Eles também prenderam três cúmplices das Forças Armadas ucranianas", disse a força russa.
Combatentes do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) - Sputnik Brasil, 1920, 26.08.2022
Operação russa na Ucrânia
Serviço de Segurança da Ucrânia usa Starlink, de Elon Musk, para rastrear tropas russas
Além disso, na mesma casa, a Guarda Nacional da Rússia apreendeu três lançadores de granadas, incluindo dois de fabricação estrangeira, com 123 munições, além de 165 projéteis de artilharia, 70 granadas de mão e mais de 50 mil munições de armas pequenas.
Em meados de fevereiro, a Ucrânia confirmou que havia solicitado a Elon Musk, fundador da SpaceX e da Tesla, que fornecesse estações Starlink e acesso à Internet via satélite.
No dia seguinte, Musk comunicou que a Starlink já estava operando no país. Ele relatou que milhares de terminais para acesso à Internet foram disponibilizados e distribuídos entre os militares, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) e altos funcionários de Kiev.
Vale lembrar que, em março, a mídia dos EUA informou que o Exército ucraniano estava usando os sistemas Starlink em ataques contra tropas russas, principalmente em operações de rastreamento e espionagem.

Comentários