Fãs de Trump pedem armamento para iniciar “guerra civil”
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Um grupo de apoiadores do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, protesta em Michigan, EUA, em 7 de dezembro de 2020. (Foto: AFP) - |
Apoiadores do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, incitam a violência armada depois que o FBI invadiu a residência do ex-presidente.
Os fiéis fiéis ao ex-presidente dos EUA estão inundando a rede social TikTok com ameaças de iniciar uma guerra civil depois que os agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI, na sigla em inglês), segundo a mesma força policial, recuperaram " documentos ultrassecretos" da Casa Branca durante o ataque à residência do ex-presidente na Flórida.
O ex-presidente está sob investigação por violar a Lei de Espionagem, mas alguns de seus apoiadores mais ferozes se recusam a reconhecer que seu líder fez algo contra a lei, então postaram comentários em plataformas sociais pedindo uma revolta armada contra o governo dos EUA presidido por Joe Biden.
“Travar e carregar (as armas)” foi uma das principais iniciativas que os fãs de Trump comentaram em um fórum online. Outro usuário postou: “Mate todos os federais”. Os aliados de Trump chegam a falar de uma "guerra civil fria".
Os usuários encorajaram outros a postar o endereço do procurador-geral Merrick Garland, que assinou o mandado de busca na residência do magnata. "Vejo uma corda no pescoço dele", dizia um comentário abaixo de uma foto do juiz. “Só vou dizer, [o procurador-geral Merrick] Garland precisa ser morto. Simples assim”, escreveu outro.
Não é a primeira vez que os apoiadores de Trump soam o alarme de uma guerra civil e a divisão é lançada na sociedade americana. Em 6 de janeiro de 2021, houve um ataque ao prédio do Capitólio por um grupo de manifestantes que, criticados pelo magnata republicano, tentaram impedir que o Congresso ratificasse o democrata Joe Biden como o 46º presidente dos Estados Unidos. O evento deixou cinco mortos e vários feridos.
Após o incidente, Trump foi acusado de incitar a insurreição, ao pedir a seus apoiadores que revogassem o resultado eleitoral sob a premissa de “fraude generalizada” nas eleições e enfrentou um impeachment (julgamento político), do qual saiu vitorioso.
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