Rússia denuncia apoio de Israel a "nazistas" na Ucrânia
O presidente israelense Isaac Herzog (esquerda) se encontra com seu colega ucraniano Volodymyr Zelensky em outubro de 2021.
A Rússia convoca o embaixador israelense em Moscou, Ben Zvi, para denunciar o apoio das autoridades israelenses aos "nazistas" na Ucrânia.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, pediu a Zvi na sexta-feira que esclarecesse a posição do regime israelense sobre a operação militar russa na Ucrânia, enquanto perguntava por que as autoridades israelenses expressam seu apoio aos "nazistas" no país europeu.
Bogdanov explicou que Moscou está realizando a operação militar no país vizinho para defender civis nas repúblicas independentes de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, e para "desmilitarizar" o país europeu.
O vice-chanceler russo também falou da "importância de preservar a verdade histórica sobre a Segunda Guerra Mundial", quando a antiga União Soviética desempenhou um papel significativo na derrota dos nazistas.
Os comentários do diplomata russo ocorrem um dia depois que a Federação Russa lançou uma operação militar no país vizinho com o objetivo de “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, além de levar à justiça aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra civis”. leste da Ucrânia).
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Enquanto o regime de Israel expressou preocupação com a escalada das tensões entre Moscou e Kiev e ofereceu ajuda à Ucrânia, o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett evitou condenar a Rússia.
Mas o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, adotou um tom mais duro, condenando explicitamente Moscou na quinta-feira, enquanto disse que a operação militar russa constitui "uma grave violação da ordem internacional".
A Rússia garantiu que não quer ocupar a Ucrânia e esclareceu que seu objetivo é proteger civis em Donbass que estavam enfrentando o genocídio de Kiev, que acumulou forças e equipamentos militares naquela área, apoiados pelo Ocidente.
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ftm/rba
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