China rejeita firmemente assinatura da chamada "Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur" pelos EUA





Beijing, portuguese.xinhuanet.com

 A China deplora e rejeita firmemente a assinatura da chamada "Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur" pelos Estados Unidos e exige que os EUA corrijam o erro imediatamente, declarou nesta sexta-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

"Esta lei denigre maliciosamente a situação dos direitos humanos em Xinjiang, desconsiderando os fatos e a verdade, viola seriamente o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais e interfere gravemente nos assuntos internos da China", destacou o porta-voz.

As chamadas alegações de "trabalho forçado" e "genocídio" em Xinjiang não passam de mentiras perversas inventadas pelas forças anti-China, de acordo com o porta-voz, acrescentando que o desenvolvimento econômico e a estabilidade social de Xinjiang são reconhecidos pelo mundo inteiro e o fato de que os residentes de todos os grupos étnicos têm uma vida feliz e satisfatória é testemunhado por todos.

O porta-voz observou que o lado norte-americano continua usando questões relacionadas a Xinjiang para criar rumores e problemas. Essencialmente, está se engajando na manipulação política e coerção econômica, procurando minar a prosperidade e estabilidade de Xinjiang e conter o desenvolvimento da China sob o pretexto dos direitos humanos.

É absurdo que os Estados Unidos, um país com histórico deplorável, acusem e difamem a China. O país tem sérios problemas de tráfico humano e trabalho forçado. Até 100.000 pessoas foram traficadas para os EUA para trabalho forçado anualmente nos últimos cinco anos, ressaltou o porta-voz.

Crimes contra a humanidade contra os indígenas americanos no passado constituem um genocídio de fato. O lado norte-americano deve guardar os rótulos de "trabalho forçado" e "genocídio" para si mesmo, acrescentou.

"As questões relacionadas a Xinjiang não são questões de direitos humanos, mas essencialmente sobre o combate ao terrorismo violento e ao separatismo. O lado chinês adverte severamente o lado norte-americano que provocar conspirações e complôs com questões relacionadas a Xinjiang não parará a busca por uma vida melhor por pessoas de todos os grupos étnicos em Xinjiang ou impedirá o desenvolvimento da China", segundo o porta-voz.

Os atos dos EUA violam totalmente os princípios do mercado e a ética comercial. Tais movimentos só minará as cadeias industriais e de suprimentos globais, perturbará a ordem do comércio internacional e prejudicará os próprios interesses e credibilidade dos EUA, apontou o porta-voz, acrescentando que a pedra que eles estão levantando acabará caindo em seus próprios pés.

"Tenho de enfatizar mais uma vez que as questões relacionadas a Xinjiang são puramente assuntos internos da China. O governo e o povo chineses estão firmemente determinados a salvaguardar a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento nacionais. Aconselhamos que o lado norte-americano corrija o erro imediatamente e pare de usar questões relacionadas a Xinjiang para espalhar mentiras, interferir nos assuntos internos da China e conter o desenvolvimento da China. A China dará novas respostas à luz da evolução da situação", afirmou o porta-voz.

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