La Bocca della Verità, detector de mentiras medieval
Por Silvia Martínez Roma, 2 out (Prensa Latina)
Os turistas esperam em longas filas para inserir uma mão na
Bocca della Verità, imagem de uma face esculpida na parede de um antigo
templo romano, onde uma vez funcionou como uma espécie de detector de
mentiras medievais.
A lendária
escultura está localizada na igreja de Santa Maria em Cosmedin, às
margens do rio Tiber, muito próxima à Ponte Palatina, ao Circo Massimo,
ao Fórum Romano e ao Coliseu.
A Boca da Verdade é mencionada já em 1485 e foi colocada onde está hoje em 1631 a pedido do Papa Urbano VIII (1623-1644). Maravilhas da Cidade de Roma, um texto medieval escrito em latim como uma espécie de guia para peregrinos e turistas, descreve: 'Ao lado da Igreja de Santa Maria della Fontana está o templo de Faunus. Esta imagem falou a Juliano, o imperador conhecido como o Apóstata, e o enganou'.
É uma face em forma de disco, 1,75 metros de diâmetro e pesando 1.300 quilos, com olhos perfurados, narinas e boca, cujo propósito original e criador é desconhecido.
Ao longo dos anos, a imagem tem sido atribuída a Júpiter, o deus oceano, um oráculo ou uma divindade da Roma antiga.
Algumas versões indicam que sua função inicial era a cobertura de um dreno no Templo de Hércules Invicto, que tinha um olho semelhante ao do Panteão.
A notoriedade lhe é concedida por uma lenda da Idade Média, que sustenta que o orifício bucal era usado em julgamentos contra os acusados de perjúrio ou adultério, que, para provar sua verdade, tinham que colocar a mão na boca. Mas, diante de um crime comprovado, alguém por trás da máscara estava preparado para cortar o membro do mentiroso.
A Bocca della Verità está sempre associada ao filme A princesa e o plebeu (1953).
Nesse filme, Gregory Peck consegue surpreender sua sócia Audrey Hepburn, mostrando-lhe que sua mão estava faltando.
Na realidade, foi uma cena fora do roteiro e uma ocorrência do ator durante as filmagens do filme, na qual Hepburn teve seu primeiro papel principal, que lhe valeu um Oscar de melhor atriz.
O filme também ganhou com destaque o Oscar de Roteiro Original.
Seja por sua fama de lugar obrigatório em Roma, por sua peculiaridade ou mesmo pelo misticismo que a cerca, são poucos os visitantes desta antiga cidade que não tentam colocar sua mão na Boca da Verdade. Mas mais do que isso, todos querem ter uma foto que 'prove' que eles saíram ilesos do detector de mentiras mais antigo da história.
mem/smp/vmc
(Extraído de Orbe)
A Boca da Verdade é mencionada já em 1485 e foi colocada onde está hoje em 1631 a pedido do Papa Urbano VIII (1623-1644). Maravilhas da Cidade de Roma, um texto medieval escrito em latim como uma espécie de guia para peregrinos e turistas, descreve: 'Ao lado da Igreja de Santa Maria della Fontana está o templo de Faunus. Esta imagem falou a Juliano, o imperador conhecido como o Apóstata, e o enganou'.
É uma face em forma de disco, 1,75 metros de diâmetro e pesando 1.300 quilos, com olhos perfurados, narinas e boca, cujo propósito original e criador é desconhecido.
Ao longo dos anos, a imagem tem sido atribuída a Júpiter, o deus oceano, um oráculo ou uma divindade da Roma antiga.
Algumas versões indicam que sua função inicial era a cobertura de um dreno no Templo de Hércules Invicto, que tinha um olho semelhante ao do Panteão.
A notoriedade lhe é concedida por uma lenda da Idade Média, que sustenta que o orifício bucal era usado em julgamentos contra os acusados de perjúrio ou adultério, que, para provar sua verdade, tinham que colocar a mão na boca. Mas, diante de um crime comprovado, alguém por trás da máscara estava preparado para cortar o membro do mentiroso.
A Bocca della Verità está sempre associada ao filme A princesa e o plebeu (1953).
Nesse filme, Gregory Peck consegue surpreender sua sócia Audrey Hepburn, mostrando-lhe que sua mão estava faltando.
Na realidade, foi uma cena fora do roteiro e uma ocorrência do ator durante as filmagens do filme, na qual Hepburn teve seu primeiro papel principal, que lhe valeu um Oscar de melhor atriz.
O filme também ganhou com destaque o Oscar de Roteiro Original.
Seja por sua fama de lugar obrigatório em Roma, por sua peculiaridade ou mesmo pelo misticismo que a cerca, são poucos os visitantes desta antiga cidade que não tentam colocar sua mão na Boca da Verdade. Mas mais do que isso, todos querem ter uma foto que 'prove' que eles saíram ilesos do detector de mentiras mais antigo da história.
mem/smp/vmc
(Extraído de Orbe)
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