Cubano ganha quarta medalha de ouro consecutiva e dedica a Fidel

Cubano Mijain López é considerado o maior lutador da história depois de conquistar quatro ouros olímpicos e cinco campeonatos mundiais na luta greco-romana - Divulgação

  Michele de Mello Brasil de Fato | Caracas (Venezuela) | 02/08/2021

 Mijaín López foi o primeiro a ganhar quatro medalhas de ouro em quatro Olimpíadas consecutivas na modalidade luta greco-romana, e cinco campeonatos mundiais, considerado o maior medalhista da história do esporte. O atleta cubano, de 38 anos, há 29 pratica o esporte, e disputou pela primeira vez uma Olímpiada em Atenas, em 2004, onde obteve a quarta colocação. 

Considerado "invencível", tanto no Rio, em 2016, como agora em Tóquio, seus adversários não puderam marcar sequer um ponto contra ele durante a luta greco-romana, na categoria de 130 kg. 

"Estamos mostrando que nada nos vence. Eu estou apenas cumprindo com meu trabalho, com o que prometi ao sair da Praça da Revolução", declarou López.

Considerado o "maior lutador da história", Mijain honrou o legado do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.  "Tenho que agradecer e dedicar esse resultado ao nosso comandante invicto que foi quem se preocupou pelo esporte em Cuba. Creio que nós merecemos esse resultado graças a ele e ao esforço que a nossa Revolução fez", afirmou, logo após a final olímpica. 



Em uma ligação telefônica, o presidente Miguel Díaz Canel felicitou o atleta "campeão, você é uma inspiração para Cuba, é dignidade! Um cubano como você nos enche de orgulho", disse.



Mijain López, natural de Pinar del Río, começou a levantar peso ainda criança, ajudando os pais a carregar caixas de legumes, verduras e café. Iniciou no esporte aos 10 anos, sofreu uma lesão aos 13 anos e quase abandonou a luta greco-romana. No entanto, aos 17 anos foi convocado pela a seleção cubana e, cinco anos depois, representou seu país em Atenas. 

Somente nesta segunda-feira (2), Cuba conquistou seis medalhas olímpicas, totalizando 16 premiações, ficando na 19ª posição, logo depois do Brasil, no ranking das Olimpíadas de Tóquio.

Edição: Vinícius Segalla

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