Países ocidentais "cautelosos" em se juntar aos EUA no esforço da Guerra Fria contra China, diz revista The Economist
Londres, 13 mai (Xinhua)Foto tirada em 1º de novembro de 2018 mostra arranha-céus ao amanhecer em Shanghai, no leste da China. (Xinhua/Fang Zhe)
Os países ocidentais estão "cautelosos" em aderir a uma coalizão liderada pelos Estados Unidos em um esforço da Guerra Fria para conter a ascensão da China, disse recentemente a revista The Economist com sede em Londres.
Citando um diplomata em Beijing, o The Economist disse que "países como Grã-Bretanha, França e Alemanha 'estão perto de aceitar a inevitabilidade da ascensão da China' e, portanto, estão fora de alinhamento com os Estados Unidos".
"Muitas democracias ocidentais são rebeldes e desconfiadas, especialmente depois de quatro anos de piora nas relações com Trump", disse o artigo.
Os países europeus e asiáticos "têm medo de se juntar aos Estados Unidos em qualquer coisa que se assemelhe a um esforço da guerra fria" para conter a ascensão da China, especialmente se isso prejudicar as relações comerciais lucrativas, disse o artigo.
O relatório observou que o presidente francês Emmanuel Macron disse este ano que seria contraproducente para as potências ocidentais "se unirem contra a China".
A chanceler alemã, Angela Merkel, também se manifestou contra a "construção de blocos", segundo o artigo.
O artigo também destacou a desunião entre os membros da UE, bem como dentro da aliança de inteligência Five Eyes, que consiste nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, em relação à China.
Países como a Grécia têm laços de investimento estreitos com a China, disse o artigo.
Nas últimas semanas, o governo da Nova Zelândia declarou-se desconfortável com as declarações geopolíticas do pacto de compartilhamento de inteligência, disse.
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