Corpos de vítimas da COVID-19 são empilhados em hospital dos EUA, segundo mídia (IMAGENS FORTES)
© AFP 2020 / David Dee Delgado |
Imagens supostamente feitas por funcionários do hospital Sinai-Grace, em Detroit, mostram o que seriam vítimas fatais do coronavírus empilhadas, enquanto hospital carece de lugar para cadáveres.
Os corpos foram amontoados em quartos que até então estavam vazios no hospital.
As imagens foram inicialmente divulgadas pelo canal de TV CNN, e teriam sido feitas por funcionários do hospital.
THREAD: This is the true human cost of #COVID that you don't see on TV very often. CNN obtained photos from ER staff at a Detroit hospital, showing bodies pilled up in vacant spaces because the morgue was full. Nearly 1,500 people have died in Michigan, and 23,000 nationwide.
Tópico: esse é o verdadeiro custo humano da COVID-19 que você não vê na TV com frequência. A CNN obteve fotos da equipe de emergência de um hospital de Detroit mostrando corpos empilhados em lugares vazios porque o necrotério estava cheio. Cerca de 1.500 pessoas morreram no Michigan e outras 23.000 em todo país.
Os funcionários também disseram que um dos quartos é usado para estudos sobre hábitos durante o sono.
"Tudo o que eu sei é que estamos sem camas para manter nossos pacientes, e por isso não poderíamos reservar [camas] para os corpos", declarou um funcionário da emergência do hospital Sinai-Grace.
A falta de refrigeradores especializados também foi relatada por outro funcionário.
"Os corpos são empilhados a dois no chão. Não existem elevadores para colocá-los nas prateleiras", afirmou um funcionário do hospital.
De acordo com publicação do Detroit News, pelo menos duas pessoas morreram da COVID-19 enquanto aguardavam atendimento na fila do Sinai-Grace.
Situação crítica
Atualmente, Detroit é uma das cidades mais afetadas pela pandemia nos EUA com uma taxa de mortalidade superior à da cidade de Nova York.
No início do mês, Detroit marcou uma taxa de 30 mortes por dia pela COVID-19, segundo o portal Detroit Metro Times.
Logo em seguida, a taxa de mortalidade subiu para 32,9 a cada 100 mil habitantes, superando as 21,2 mortes a cada 100 mil pessoas da cidade de Nova York em 7 de abril.
Contudo, o local também serviu de abrigo para os corpos devido à superlotação do necrotério local.