"É falta de respeito": Lavrov pede a Pompeo que não retorne à Doutrina Monroe

Por RT - Postado: 2 maio 2019 13:42 GMT

A Rússia está disposta a manter um diálogo com os Estados Unidos. na Venezuela, embora suas posições "sejam incompatíveis", lamentou o ministro das Relações Exteriores.

"O nascimento da Doutrina Monroe", 1912.

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, pediu que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, não retorne à Doutrina Monroe, chamando sua intenção de fazê-lo "desrespeitosa" em relação à Venezuela e "em relação aos povos". da América Latina " .

De acordo com o chanceler russo, em sua recente conversa telefônica com Pompeo, ambos concordaram em "continuar os contatos" na Venezuela. No entanto, Lavrov confessou que ele não vê "como é possível combinar posições", uma vez que Moscou é baseada na Carta da ONU e sobre os "princípios e normas do direito internacional", enquanto os Estados Unidos. "Nomeia um presidente interino de outro país de Washington."

Lavrov a Pompeo: "Seguir os movimentos agressivos em direção à Venezuela trará sérias conseqüências"

"As posições são incompatíveis, mas estamos dispostos a falar " , disse o ministro em declarações à imprensa em Tashkent (Uzbequistão).

O chefe da Diplomacia Russa também adiantou que Moscou criará um grupo de países para neutralizar os planos de intervenção militar dos EUA na Venezuela. "Esse grupo está se formando na ONU e espero que receba apoio sério na organização", disse ele.

Quanto ao que foi dito por Pompeo sobre a Rússia supostamente ter dissuadido presidente da Venezuela, Nicolas Maduro para deixar o país, Lavrov ressaltou que essas declarações por autoridades norte-americanas " não são verdadeiras , para colocá -lo suavemente."

Pompeo não descarta uma "ação militar"

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, não descartou na quarta-feira a possibilidade de uma "ação militar" na Venezuela se a situação "exigir" isso. "Uma ação militar é possível, se o que é necessário é que  isso será o que os EUA fazem ", disse Pompeo. 

Pompeo fez esta afirmação, depois de assegurar à CNN que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, havia planejado deixar o país para Cuba, mas a Rússia dissuadiu-o. Em resposta, Maduro  enfatizou : "Sr. Pompeo, por favor, que falta de seriedade [...] quantas mentiras e manipulações há nesta escaramuça".

Por sua parte, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, indicou no assunto que "inventar uma notícia falsa é uma triste maneira de  aceitar que o golpe fracassou ".

• Madrugada de terça-feira, o legislador da oposição Juan Guaidó, auto - proclamado 'presidente interino'  removido  com a ajuda de um grupo de soldados para Leopoldo Lopez, que havia sido condenado a 13 anos de prisão, de prisão domiciliar. Guaidó apareceu com López e um grupo de desertores militares em um vídeo e pediu ao povo e ao exército para se juntarem a um  golpe de Estado  contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

• Depois dos apelos de Guaidó, em diferentes áreas de Caracas houve incidentes entre grupos de oposição e as forças da ordem pública.

• Por sua parte, Chávez  chamou para  a manutenção de "nervos de aço" através de sua conta no Twitter, e relatou que Estratégico Comando Operacional da FANB 'todos os comandantes, conhecido como REDI, eo' Zone Defense Integral '(ZODI)  manifestou sua lealdade  "ao povo, à Constituição e à pátria".

• Da mesma forma, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López,  declarou  que "a FANB permanece firme em defesa da Constituição e de suas autoridades legítimas" e que "todas as unidades militares" relatam normalidade. "