Tijolaço: A “Moro de Saias” é cassada, “mas não muito”



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Selma Arruda, ex-juíza, elegeu-se senadora pelo Mato Grosso pelo PSL de Jair Bolsonaro,  apresentando-se como a “Moro de Saias”.
A moralista, a “Capitã Marvel” da luta contra a corrupção, mesmo antes de iniciada a campanha eleitoral passou cheques de R$ 150 mil de dinheiro recebido de terceiros para produzir material de propaganda.
Contratou, sem poder fazê-lo, uma produtora de vídeos, assinou um contrato, deu calote nos contratados e disfarçou tudo como “empréstimos pessoais”.
Tão escancarado que seus colegas, desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral, por unanimidade, decidiram cassar seu mandato e torná-la inelegível por oito anos.
Vai recorrer sem deixar o Senado, como está na lei, mas na lei que ela, em nome da moral, recusa para outros.
Selma é o retrato da onda hipócrita que tomou conta do Judiciário e da política.
Tudo fica na surdina, quase, ou simplesmente some, como Fabrício Queiroz.

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