MINÓLOGO: Mino Carta fala sobre Venezuela e Brasil
Publicado em 1 de mar de 2019
O diretor de redação Mino Carta retorna a seus comentários semanais em vídeo falando sobre Carnaval e sobre a crise da Venezuela, tema destacado na capa mais recente da revista CartaCapital. "Por que tanta gente vai brincar o Carnaval e não faz aquilo que seria indispensável para mudar o país? Tudo porque a escravidão deixou um estrago terrível, todo mundo - digo de caso pensado - a viver num limbo, dos ricos aos pobres. Vivemos em uma situação totalmente irreal, e é uma tristeza", analisa. Sobre a questão da Venezuela, Mino responde a Sérgio Lirio, diretor executivo, que também participa da conversa: "Incrível como essa história é mal coberta, inclusive pela mídia brasileira, o que não é surpreendente visto que ela é a pior do mundo. Mas o mundo está realmente rachado diante do fenômeno Venezuela. Não tanto porque se trata de defender o senhor Maduro, mas se trata de defender a lei, certas instituições, princípios e valores. Só isso." E complementa: "É óbvio que a solução venezuelana só pode ser encontrada dentro da Venezuela e sem nenhuma interferência estrangeira. É isso que racha o mundo. A Europa, essa sim me surpreende ao se alinhar ao lado deste paspalho chamado Guaidó. Por que?", questiona. "O certo ali [na Venezuela] seria negociar com inteligência, sem violência e sem força letal, como recomenda o secretário-geral da ONU, António Guterres, que é português inclusive. Deixemos que os venezuelanos tentem decidir o que preferem, mas numa negociação inteligente, pacífica e sem traumas. Assim está ótimo", encerra.
O diretor de redação Mino Carta retorna a seus comentários semanais em vídeo falando sobre Carnaval e sobre a crise da Venezuela, tema destacado na capa mais recente da revista CartaCapital. "Por que tanta gente vai brincar o Carnaval e não faz aquilo que seria indispensável para mudar o país? Tudo porque a escravidão deixou um estrago terrível, todo mundo - digo de caso pensado - a viver num limbo, dos ricos aos pobres. Vivemos em uma situação totalmente irreal, e é uma tristeza", analisa. Sobre a questão da Venezuela, Mino responde a Sérgio Lirio, diretor executivo, que também participa da conversa: "Incrível como essa história é mal coberta, inclusive pela mídia brasileira, o que não é surpreendente visto que ela é a pior do mundo. Mas o mundo está realmente rachado diante do fenômeno Venezuela. Não tanto porque se trata de defender o senhor Maduro, mas se trata de defender a lei, certas instituições, princípios e valores. Só isso." E complementa: "É óbvio que a solução venezuelana só pode ser encontrada dentro da Venezuela e sem nenhuma interferência estrangeira. É isso que racha o mundo. A Europa, essa sim me surpreende ao se alinhar ao lado deste paspalho chamado Guaidó. Por que?", questiona. "O certo ali [na Venezuela] seria negociar com inteligência, sem violência e sem força letal, como recomenda o secretário-geral da ONU, António Guterres, que é português inclusive. Deixemos que os venezuelanos tentem decidir o que preferem, mas numa negociação inteligente, pacífica e sem traumas. Assim está ótimo", encerra.
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