Rubens Ricúpero Qualifica de erro e absurdo receber Guaidó no Brasil
Por Pensa Latina - 28/02/2019
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De erro e absurdo qualificou o diplomata brasileiro Rubens Ricúpero que o Governo do presidente Jair Bolsonaro receba hoje ao autoproclamado presidente interino encarregado da Venezuela, Juan Guaidó.
'Reconhecer Juan Guaidó é um absurdo. Os países com tradição diplomática não o reconheceram, não o reconheceu o Vaticano, não o reconheceu Itália', declarou o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos à emissora radial Jovem Pan News.
Ele considerou que 'sempre fui crítico em reconhecer Guaidó (...). Guaidó é uma ficção porque não tem condições de governar seu país, não tem controle do território venezuelano'.
O ex-diplomático alertou que 'esse tipo de medida que Estados Unidos adotou (supostas ajudas humanitárias a Caracas) e Brasil seguiu, só se usa como preliminar de guerra. Mas essa é a solução mais perigosa'.
Insistiu que desde o princípio foi crítico no reconhecimento de Guaidó como presidente interino, pois este 'pressupõe o controle efetivo do território. O uso do poder, capacidade de sustentar, mandar e sustentar. Que presidente é esse que não pode nem voltar ao seu país? Ele não tem condições de governar', destacou.
Ricupero atuou como embaixador nos Estados Unidos, Itália e exerceu a secretaria geral da agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, receberá nesta quinta-feira o autoproclamado presidente interino da Venezuela, segundo confirmou o porta-voz da Presidência, Octavio do Rêgo Barros.
De acordo com o porta-voz, Guaidó chegou ontem à noite à base aérea de Brasília, onde foi recebido pelo ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela proibiu no mês passado o líder opositor de sair de seu país após uma petição do procurador geral da Venezuela, Tarek William Saab.
Apesar da decisão judicial, o autoproclamado presidente encarregado viajou a Colômbia para articular a entrega de uma suposta ajuda humanitária que justificaria uma intervenção militar na Venezuela, segundo alerta o Governo de Caracas.
Líderes e organizações políticas venezuelanas, e da região consideram que a autoproclamação do deputado Guiadó como presidente interino persegue gerar um golpe de Estado naVenezuela.
A Assembleia Nacional, parlamento em desacato desde 2016, atua à margem da lei com intenções que apontam à desestabilização no país vizinho.
Ele considerou que 'sempre fui crítico em reconhecer Guaidó (...). Guaidó é uma ficção porque não tem condições de governar seu país, não tem controle do território venezuelano'.
O ex-diplomático alertou que 'esse tipo de medida que Estados Unidos adotou (supostas ajudas humanitárias a Caracas) e Brasil seguiu, só se usa como preliminar de guerra. Mas essa é a solução mais perigosa'.
Insistiu que desde o princípio foi crítico no reconhecimento de Guaidó como presidente interino, pois este 'pressupõe o controle efetivo do território. O uso do poder, capacidade de sustentar, mandar e sustentar. Que presidente é esse que não pode nem voltar ao seu país? Ele não tem condições de governar', destacou.
Ricupero atuou como embaixador nos Estados Unidos, Itália e exerceu a secretaria geral da agência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, receberá nesta quinta-feira o autoproclamado presidente interino da Venezuela, segundo confirmou o porta-voz da Presidência, Octavio do Rêgo Barros.
De acordo com o porta-voz, Guaidó chegou ontem à noite à base aérea de Brasília, onde foi recebido pelo ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela proibiu no mês passado o líder opositor de sair de seu país após uma petição do procurador geral da Venezuela, Tarek William Saab.
Apesar da decisão judicial, o autoproclamado presidente encarregado viajou a Colômbia para articular a entrega de uma suposta ajuda humanitária que justificaria uma intervenção militar na Venezuela, segundo alerta o Governo de Caracas.
Líderes e organizações políticas venezuelanas, e da região consideram que a autoproclamação do deputado Guiadó como presidente interino persegue gerar um golpe de Estado naVenezuela.
A Assembleia Nacional, parlamento em desacato desde 2016, atua à margem da lei com intenções que apontam à desestabilização no país vizinho.
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