Pence sobre a Venezuela: "Este não é o momento para o diálogo, é hora de agir"
Por RT - Postado: 1 fev 2019 19:43 GMT
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, disse na sexta-feira que "este não é o momento para o diálogo" na Venezuela, mas "é hora de agir".
"Chegou a hora de acabar com a ditadura do (presidente venezuelano Nicolás) Maduro uma vez e para todos , " disse o oficial norte-americano durante uma reunião com a comunidade venezuelana em Doral, Florida.
Under @POTUS Trump, the US will continue to exert all diplomatic & economic pressure to bring about a peaceful transition to democracy. But know this - All options are on the table. Nicolas Maduro would do well not to test the resolve of the United States.
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"Como o presidente (Donald) Trump disse na semana passada, a luta pela liberdade começou", disse Pence aos participantes.
USA ele exerceu pressão verbal e por meio de sanções ao presidente venezuelano para deixar a presidência da Venezuela; depois de Washington reconhecido como deputado "presidente encarregado" do país sul-americanoJuan Guaidó , que proclamou-se para esse cargo em 23 de janeiro.
A declaração de Pence nesta sexta-feira é conhecida logo depois que Guaidó rejeitou a proposta de "um novo mecanismo de diálogo" na Venezuela, feito pelo México e pelo Uruguai.
Pressões dos EUA
Nesta semana, o governo dos EUA anunciou novas sanções contra a estatal petrolífera Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), que congelou cerca de US $ 7 bilhões em ativos. Além disso, o controle foi dado a Guaidó dos ativos do governo venezuelano nos bancos dos EUA, uma medida tomada pelo Departamento de Estado dos EUA.
O conselheiro de segurança da Casa Branca, John Bolton, disse na sexta-feira em entrevista a Hugh Hewitt que o governo Trump está "considerando uma ampla gama de medidas econômicas e políticas que ainda precisam ser tomadas" contra o país sul-americano.
Ele reiterou que na Venezuela "todas as opções estão na mesa"; no entanto, ele descartou uma "intervenção militar iminente" , tanto da parte dos Estados Unidos. como da Colômbia e do Brasil, aliados de Washington na região, porque seu "objetivo é uma transferência pacífica de poder" na Venezuela.
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