Maduro pede às Forças Armadas da Colômbia que não se prestem a uma agressão contra a Venezuela
Por RT - Postado: 21 fev 2019 17:03 GMT
Além disso, o presidente venezuelano está avaliando o fechamento total da fronteira com o país vizinho.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pediu às Forças Armadas da Colômbia que não se entreguem à agressão contra a Venezuela.
"Militar Colômbia, honra máxima Bolivariana, não se prestam a falsos positivos, para criar uma provocação contra nosso país agora ou nunca", disse Chávez durante uma videoconferência na sede do Comando Estratégico Operacional da FANB (CEOFANB) e com o alto comando militar.
O presidente culpou seu homólogo colombiano, Ivan Duque, qualquer ato de violência que possa ocorrer na fronteira para este fim de semana, quando o concerto 'Venezuela Live Aid' terá lugar na cidade de Cucuta, em apoio do pedido "ajuda humanitária" feita pelo autoproclamado "presidente encarregado", Juan Guaidó , aos EUA, cuja entrada em território venezuelano estava marcada para este sábado.
"Eu tenho a informação 'quente' que Duque disse a Trump que ele não tinha o apoio de seus militares para atacar a Venezuela, e é por isso que eles o chamaram para o Comando Sul".
chefe do Comando Sul, Craig Faller disse durante uma reunião com o comandante das Forças Armadas da Colômbia, Luis Fernando Navarro Jimenez, que viajou para o US, os militares venezuelanos "será responsável por suas próprias ações." "Faça a coisa certa, salve seu povo e seu país", disse ele.
Na última semana, declarações da Casa Branca têm-se centrado na chamada para o exército venezuelano para permitir a entrada de toneladas de suprimentos dos EUA, que passou mais de 20 milhões de dólares por ele.
"Uma grande provocação"
O líder sul-americano expressou que seu país "vive uma grande provocação", encorajado pelo "imperialismo norte-americano com suas marionetes". "Eles queriam gerar uma grande provocação nacional e não tiveram sucesso, o país quer a paz", acrescentou.
Maduro explicou que há uma " campanha de perseguição ", através das redes sociais, contra os líderes militares do país: "Eles se derrotaram com moral, com ação, com a cabeça erguida, com trabalho permanente".
O chefe de Estado venezuelano disse que seu país tomou medidas "para que tudo seja pacífico na fronteira".
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