Bob Fernandes entrevista Boaventura de Sousa Santos

19/02/2019



Boaventura de Sousa Santos nasceu em Coimbra, a 15 de Novembro de 1940. É Doutorado em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale (1973) e Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Universidade de Wisconsin-Madison. Foi também Global Legal Scholar da Universidade de Warwick e Professor Visitante do Birkbeck College da Universidade de Londres. É Director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa. De 2011 a 2016, dirigiu o projecto de investigação ALICE - Espelhos estranhos, lições imprevistas: definindo para a Europa um novo modo de partilhar as experiências o mundo, um projeto financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC), um dos mais prestigiados e competitivos financiamentos internacionais para a investigação científica de excelência em espaço europeu. Tem escrito e publicado extensivamente nas áreas de sociologia do direito, sociologia política, epistemologia, estudos pós-coloniais, e sobre os temas dos movimentos sociais, globalização, democracia participativa, reforma do Estado, direitos humanos, com trabalho de campo realizado em Portugal, Brasil, Colômbia, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Bolívia e Equador. Os seus trabalhos encontram-se traduzidos em espanhol, inglês, italiano, francês, alemão, chinês, romeno e dinamarquês. É também poeta. A escrita de poesia foi sempre acompanhando o labor do académico e intelectual público, tendo-se estreado com Antologia de poesia universitária (Lisboa: Portugália, 1962). Publicou em seguida O rosto quotidiano (Coimbra: Almedina, 1966), Têmpera (Coimbra: Centelha, 1980), Madison e outros lugares (Porto: Afrontamento, 1989), Viagem ao centro da pele (Porto: Afrontamento, 1995), Escrita INKZ – Anti-manifesto para uma arte incapaz (Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004. Também publicado em Portugal pelas Edições Afrontamento, em 2007), Janela presa no andaime (Belo Horizonte: Scriptum, 2009); Rap global (Rio de Janeiro: Aeroplano, 2010), Falta de ar em plena estação (São Paulo: Escrituras Editora, 2012), Pomada em pó. Poemas epigramáticos (Rio Tinto: Lugar da Palavra Editora, 2013), e 139 Epigramas para Sentimentalizar Pedras (Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2015); Crônicas de Acabária (Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2017); Manifesto Antipteridófitas (Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2017).

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