Tijolaço: Doria inicia expurgo no PSDB

POR  · 08/10/2018




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Um leitor da Folha batiza com precisão o que se tornou o PSDB paulista: Partido do Sou Doria e Bolsonaro.
A criatura partiu para o mais feroz ataque ao seu criador, Geraldo Alckmin.
Doria usou seu controle sobre o diretório do partido na capital para expulsar o ex-governador paulista Alberto Goldman, o secretário estadual de Governo Saulo de Castro e mais 15 filiados da legenda por “infidelidade partidária”.
A infidelidade, leia-se, é terem apoiado Márcio França (PSB), tal como se comprometera a fazer o próprio Alckmin no acordo entre ambos nas eleições de 2014.

Doria, com isso, abre a guerra com Alckmin antes que este a abra, o que deixou evidente ao receber a visita do seu ex-vice.
Vai usar o apoio a Bolsonaro – mesmo sob oposição cerrada dos chefes bolsonarista de SP- o senador eleito Major Olímpio e o filho do candidato, Eduardo Bolsonaro.
Que estão estrilando, mas ficaram numa sinuca, com o movimento de Dória.
Já conseguiu levar França a uma posição de “neutralidade” no segundo turno.
Mas só para quem não quer ver a malícia das palavras do atual governador:
“O Haddad não tem aquele jeito tradicional de petista. Ele é um intelectual”, afirmou França. “Ele É quase um tucano”, replicou [ao ser entrevistado pelo] colunista do UOL Josias de Souza. “É um tucano filiado ao PT. A gente brinca assim, né? Ele tem essa coisa mais charmosa. Ele seria uma novidade”… 

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