New York Times, mais uma vez, alerta para o perigo que Bolsonaro representa
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O jornal americano The New York Times publicou, nesta segunda (22), um editorial em que alerta sobre os perigos de uma possível vitória de Jair Bolsonaro.
O candidato é classificado pelo jornal como um político com “pontos de vista repulsivos”.
O periódico escancara para o mundo a intolerância, o preconceito e a determinação de Bolsonaro de governar para poucos. O editorial publica algumas das inúmeras declarações absurdas do candidato, como que preferia que seu filho morresse a ser homossexual; que a deputada Maria do Rosário não merecia ser estuprada porque seria “muito feia”; que quilombolas pesavam “sete arrobas” e não faziam nada; que o aquecimento global equivale a “fábulas de estufa”; que vai acabar com as proteções ambientais na Amazônia para entregá-la à exploração do agronegócio.
“Ele sente saudades dos generais e torturadores que governaram o Brasil por 20 anos”, afirma o editorial do The New York Times.
E tem mais:
“as opiniões grosseiras de Bolsonaro são interpretadas como franqueza, sua carreira obscura como congressista como a promessa de um forasteiro que limpará os estábulos e sua promessa de um punho de ferro como esperança para conter uma média recorde de 175 homicídios”, resume.
O jornal analisa que a desordem e a decepção dos eleitores com a atual situação do país podem levá-los à “distração” e abrir a porta para “populistas ofensivos, rudes e agressivos”.
Para o periódico, a opção por Bolsonaro para a Presidência representaria “a escolha triste do Brasil”.
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