Bolsonaro se esquiva de violência praticada por seus seguidores mais extremistas
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Candidato relativiza assassinatos e casos de agressão
10 de outubro de 2018
Uma reportagem da Folha de S.Paulo desta terça-feira (9) relata a covardia e a postura omissa do nosso oponente, Jair Bolsonaro, em relação aos seus fãs mais extremistas. Com o título “Bolsonaro lamenta agressões, mas diz não controlar apoiadores”. O candidato relativiza as agressões e a morte do capoeirista Moa do Katendê — morto com 12 facadas depois de declarar apoio a Fernando Haddad.
Bolsonaro, de forma covarde e irresponsável, afirmou:
“Não tá tão bélico assim, não. Está acirrada essa disputa, mas é só um caso isolado, a gente lamenta.”
Além de Moa, outras duas pessoas foram assassinadas no dia da eleição por usarem camisetas vermelhas, além de incontáveis casos de violência em todo o Brasil.
O que Bolsonaro não diz é que a violência praticada pelos seus seguidores mais extremistas é incentivada por ele.
Equivocadamente, Bolsonaro relativiza algo que ele inflou ao longo dos últimos anos. O sinal da arma com o dedo, repetidas simulações de tiros e um sem fim de comentários violentos estão na lista de absurdos praticados pelo candidato.
Muitas vezes Jair Bolsonaro afirmou:
“Violência se combate com mais violência”.
A frase, que se tornou quase um mantra de sua campanha, é apenas um dos flertes de Bolsonaro com a violência.
Em julho de 2016 o Ministério Público Federal de Minas Gerais encontrou uma carta enviada por Jair Bolsonaro a um grupo de neonazistas.
Bolsonaro incentiva a violência de todo tipo e, agora que ela está sendo praticada, ele nega sua influência nas ações.
A família Bolsonaro tenta esconder o apoio de movimentos de extrema-direita e tentam, hoje, se distanciar do ódio e da violência que pregam.
Os radicais de Bolsonaro tentam negar, mas a violência caminha lado a lado de quem prega o ódio, de quem incentiva “mais violência”.
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