Bolsonaro já foi preso por plano terrorista e proibido de entrar em quartel
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Candidato é chamado de "embusteiro", "covarde", "canalha" e "contrabandista" nas Forças Armadas
8 de outubro de 2018
Antes de ser deputado profissional, Jair Bolsonaro serviu o Exército brasileiro e deixou uma péssima impressão por lá.
Um dossiê formulado pelo Estado-Maior das Forças Armadas, concluído em 27 de julho de 1990, contém documentos que definem Bolsonaro como “canalha”, “covarde” e “contrabandista”.
Veja esse trecho de um desses documentos:
“Ao invés de fazer croqui de bombas, escreva quantas vezes você foi ao Paraguai trazer muamba”.
Só para contextualizar a afirmação, Bolsonaro, em entrevista à revista Veja, havia contado que preparava atentado à bomba para forçar o Exército a aumentar seu salário.
Sim, Bolsonaro desde sempre trabalhando em interesse próprio e usando recursos extremos.
Aliás, essa confissão de Bolsonaro à Veja lhe rendeu uma prisão.
E o pior: anos depois desse episódio sobre os planos terroristas de Bolsonaro, ele mesmo disse à imprensa que toda essa repercussão, inclusive sua prisão, apenas o ajudou a ganhar fama e se eleger.
E, como se não bastasse, ele seguiu querendo se aproveitar do Exército.
Em outubro de 1991, quando Bolsonaro já era deputado federal, suas insistentes visitas ao quartel, para fazer propaganda política e angariar votos, fizeram com que o Comando de Operações Terrestres proibisse sua entrada durante um ano.
DETALHE: Esse tipo de punição NUNCA MAIS aconteceu com nenhum outro parlamentar brasileiro.
Por essa e outras, o então chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Jonas de Morais Correia Neto, em carta revelada pela imprensa em 1991, o chama de:
“Embusteiro” e “covarde.”
E ainda o acusa de…
“inventar e deturpar visando aos interesses pessoais e da política”.
Se o próprio Exército, que ele louva tanto, quer ver Jair Bolsonaro bem longe, não é pra Presidência da República que ele serve, não é mesmo?
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