Duas Coreias assinam acordo militar e uma declaração conjunta

North Korean leader Kim Jong Un, left, and South Korean President Moon Jae-in embrace each other after signing on a joint statement at the border village of Panmunjom in the Demilitarized Zone, South Korea, Friday, April 27, 2018.
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Sputnik News - 23:33 18.09.2018

Coreia do Norte e Coreia do Sul assinaram um acordo no setor de defesa, bem como uma declaração conjunta após os resultados da cúpula em Pyongyang.
Além disso, o acordo na esfera militar foi assinado pelo ministro da Defesa sul-coreano, Song Young-moo, e pelo ministro das Forças Armadas Populares da Coreia do Norte, No Kwang Chol, na presença dos líderes dos dois Estados.
De acordo com a declaração conjunta dos líderes, a Coreia do Norte decidiu desmantelar completamente seu polígono de testes de mísseis em Tonchkhan-ni e permitirá que observadores internacionais visitem as instalações.
O comunicado também afirma que a Coreia do Norte vai desmantelar seu reator nuclear em Yonbyon, no âmbito dos acordos com os Estados Unidos.

Após a reunião, o líder norte-coreano prometeu visitar Seul em breve. 
Ele também disse que ambas as nações concordaram em fazer esforços para desnuclearizar a península. Enquanto isso, o presidente sul-coreano disse que Seul e Pyongyang concordaram em remover a ameaça da guerra na península coreana.
A declaração conjunta também garantiu que os trabalhos para conectar as estradas e ferrovias das duas nações começariam antes do final do ano.
Seul e Pyongyang também concordaram em enviar equipes conjuntas para os Jogos Olímpicos de 2020, bem como apresentar uma proposta conjunta para sediar os Jogos Olímpicos de 2032.
A reunião dos líderes das nações aconteceu na quarta-feira, em formato privado. As delegações dos líderes aguardavam o fim da conversa no corredor.
Mais cedo, um porta-voz da administração de Seul confirmou que a Coreia do Norte e a Coreia do Sul assinariam um acordo militar e uma declaração conjunta.
O presidente sul-coreano Moon Jae-in está em uma visita de três dias à Pyongyang, a primeira visita de um presidente da Coreia do Sul à capital norte-coreana em quase 11 anos.

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