Sputnik: 'Candidato do PT' não é entrevistado pela TV Record

Lula da Silva é visto durante uma reunião do PT em 13 de julho de 2017 em São Paulo
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Sputnik Brasil - 23/08/2018

Após Henrique Meirelles ser entrevistado na quarta-feira (22), nesta quinta-feira (23) seria a vez do candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ser sabatinado pelo jornalismo da TV Record. No entanto, o candidato não pôde comparecer para a entrevista marcada.
Como de praxe nas sabatinas dos presidenciáveis da TV Record, o programa Cidade Alerta chegou a ser interrompido para o início da sabatina, porém, apenas o apresentador do programa estava no estúdio, ao lado de uma cadeira vazia.

O apresentador do programa deu um breve informe sobre o imbróglio que envolvendo a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que por conta desse motivo, não foi possível apresentar o programa de governo do candidato.
Pelo calendário eleitoral, o TSE tem até o dia 17 de setembro para julgar os pedidos de registro de candidaturas. Este também é o prazo final para que os partidos substituam nomes nas chapas, exceto em caso de morte de candidato.
Cabo Daciolo em sessão da Câmara dos Deputados.
© FOTO : ANTONIO AUGUSTO/ CÂMARA DOS DEPUTADOS/FOTOS PÚBLICAS
Como relator, caberá a Barroso ditar o ritmo de julgamento no TSE. A Justiça Eleitoral pode, diante das notícias de inelegibilidade, negar de ofício, antecipadamente, o registro de Lula, mas o ministro tem indicado que deve aguardar todos os prazos processuais antes de levar o caso ao plenário do TSE.
Observados os prazos, a previsão é que o julgamento ocorra no início de setembro, após o início do horário eleitoral na TV.
Condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP), Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde 7 de abril. A defesa do ex-presidente busca garantir o direito de ele recorrer em liberdade às instâncias superiores, o que suspenderia a execução de sua pena.
Paralelamente, os advogados tentam assegurar a participação do ex-presidente em atividades de campanha eleitoral, como entrevistas, debates e no horário eleitoral da TV.

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