SANTAYANA: O FASCISMO E O VOTO EM BRANCO
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Nos últimos tempos, tem crescido, nas redes sociais e nos espaços de comentários dos maiores portais e jornais, o número de mensagens de supostos lulistas e eleitores de Lula defendendo o voto em branco ou nulo caso o ex-presidente seja definitivamente impedido de concorrer às eleições.
A linguagem e o estilo das mensagens, muitas delas publicadas por identidades falsas, parece indicar que os comentários estão sendo publicados por antilulistas, com o intuito de tirar votos do indicado do PT para substituir eventualmente Lula na corrida pelo Palácio do Planalto, beneficiando diretamente o seu maior adversário, justamente aquele que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, e que mais teria a ganhar com o impedimento, pela “justiça”, do cidadão Luís Inácio disputar a Presidência da República.
Essa “campanha” se junta a outras pilantragens do mesmo naipe, voltadas para explorar a ignorância popular, como a que afirma e pede divulgação no WathsApp que se houver mais de 50% de votos em branco, as eleições seriam anuladas e os candidatos registrados automaticamente impedidos de voltar a se candidatar, o que também é absolutamente falso.
Quem prega a anulação do voto, em um momento em que o país precisa de uma ampla Frente Democrática Antifascista para combater o que há de pior na política brasileira no segundo turno, pode até estar defendendo, no final de contas, votos em branco.
Desde que sejam em certo “branco” homofóbico, conservador, policialista, defensor da tortura, do armamento da direita e da ditadura, que confunde quilombos com quilombolas e acha que os últimos devem ser medidos e pesados em arrobas, como bois antes de ir para o matadouro.
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