Associação Nacional de Rifles pede por 'agressão física contra jornalistas' nos EUA

Estudante em Seattle segura uma placa que diz NRA - Not Right for America (NRA - Não é o melhor para América, em tradução livre) enquanto participa de uma manifestação contra a violência armada.
.
Sputnik News - 30/06/2018

Uma porta-voz da Associação Nacional de Rifles pediu publicamente que jornalistas e repórteres que apoiem o "senso comum pela regulamentação de armas dos EUA" sejam agredidos fisicamente e “reprimidos”.
Na esteira de outro ataque que deixou cinco funcionários em um jornal local mortos, a porta-voz da Associação Nacional de Rifles (RNA), Dana Loesch revelou estar encorajando a violência contra aqueles que trabalham na mídia.
Em um comunicado oficial da NRA em 2016, a porta-voz Loesch pediu o uso de táticas abertamente violentas — incluindo abuso físico — contra membros da imprensa que não concordam com a agenda da organização norte-americana que costuma fazer lobby pelo posse de armas no país.

Pedindo que os jornalistas sejam reprimidos em um vídeo para a NRATV, Loesch classificou jornalistas que não concordam com as políticas da NRA como "patifes".
Vestindo uma roupa preta e ao som de uma música sinistra, Loesch entoa: "seu tempo está acabando. O relógio começa agora", antes de virar uma pequena ampulheta cheia de areia, uma ameaça aberta contra jornalistas.
Na esteira do tiroteio jornalístico em Maryland na semana passada, o ativista dos direitos civis e escritor Shaun King comentou que a porta-voz oficial da NRA estava ativamente pedindo que jornalistas fossem espancados e mortos. King observou que Loesch "nega, mas o registro é claro".

1. Let's be clear here.

The NRA's @DLoesch has absolutely called for journalists to be beaten to death.

She denies it, but the record is clear.

It's just that she's so flippant with such violent threats that she has perhaps lost touch with what she has said.

 Loesch, que é associada ao site de extrema-direita Breitbart, negou fazer as declarações, acusando King de fabricar suas informações. O ativista, porém, respondeu às acusações com provas.

Comentários