Caminhoneiros vão manter protestos mesmo com redução do preço do diesel

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O presidente da Abcam José da Fonseca Lopes disse que movimento não vai parar enquanto não houver acordo.

23.maio.2018 (quarta-feira) - 20h06
atualizado: 23.maio.2018 (quarta-feira) - 21h58
O presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes, afirmou na noite desta 4ª feira (23.mai.2018) que os protestos da categoria vão continuar.
A associação pediu ao governo que o o Cide, o PIS e o Cofins sobre o diesel sejam zerados e deu o prazo de 2 dias para o governo apresentar o texto de 1 decreto com essa proposta.
Os motoristas protestam desde a 2ª feira (21.mai) por causa da alta no preço dos combustíveis
A Petrobras chegou a anunciar também nesta 4ª a redução, por 15 dias, de R$ 0,23 do preço do diesel nas refinarias. Segundo a estatal, a medida é extraordinária e não representa mudança na política de preços da companhia.
A decisão da Petrobras não foi suficiente para encerrar a onda de manifestações. Além da redução dos tributos, os caminhoneiros querem a revisão da periodicidade do reajuste dos preços pela Petrobras, que hoje são diários.

A associação propôs que os reajustes ocorram a cada 90 dias. “É inviável ter reajuste diário”, disse o presidente.
Segundo Lopes, o governo concordou com o prazo de 2 dias para encontrar uma solução, mas que iria conversar com a Petrobras, que “tem autonomia” para estabelecer os reajustes e se mantém resistente às mudanças.
Lopes disse que o governo pediu “trégua” de uma semana para apresentar as soluções. No entanto, a associação se manteve resistente aos 2 dias.
Se não houver acordo, haverá uma paralisação geral a partir da 6ª feira (25.mai.2018).
Segundo o presidente da associação, apenas caminhões com carga viva, medicamentos, perecíveis e oxigênio serão liberados dos protestos.
Eis a convocação feita na página do Facebook da associação:

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