Artistas brasileiros gravam videoclipe em defesa dos direitos humanos

CANÇÃO-PROTESTO
Lançada pela Anistia Internacional, canção "Manifestação" conta com a participação de mais de 30 artistas, como Chico Buarque, Criolo, Ellen Oléria e Fernanda Montenegro

por Redação RBA publicado 29/05/2018


Para comemorar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e 57 anos da fundação da Anistia Internacional, mais de 30 artistas brasileiros gravaram o videoclipe Manifestação. A letra da música, composta por Carlos Rennó, aborda as violações de direitos humanos frequentes no Brasil e conclama a sociedade a se mobilizar.

Com música de Russo Passapusso, Rincon Sapiência e Xuxa Levy, participam do videoclipe os artistas Criolo, Péricles, Rael, Rico Dalasam, Paulo Miklos, As Bahias e a Cozinha Mineira, Luedji Luna, Siba, Xênia França, Ellen Oléria, BNegão, Filipe Catto, Chico César, Paulinho Moska, Pretinho da Serrinha, Pedro Luís, Marcelino Freire, Ana Cañas, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Larissa Luz, Ludmilla e Chico Buarque. A gravação também tem a participação das atrizes Camila Pitanga, Fernanda Montenegro, Letícia Sabatella e Roberta Estrela D’Alva.
“O lançamento deste clipe é um marco para lembrarmos que, mesmo após 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a mobilização para que nossos direitos sejam garantidos continua sendo crucial. A letra da música descreve graves violações de direitos humanos, como a violência que sofrem as populações negras, indígena, quilombola, LGBTI, bem como refugiados, mulheres e pessoas que vivem em favelas e periferias. No país que tem o maior número de pessoas assassinadas por ano, a canção-protesto transmite a força e ânimo que tanto precisamos para continuar lutando”, afirma Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional.
“Através das 32 vozes que a gravaram, a canção busca dar voz aos silenciados, invisibilizados, excluídos, discriminados, às vítimas de preconceito, racismo e intolerância, aos violentados brasileiros citados à exaustão em Manifestação”, diz Carlos Rennó.

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