Sergey Lavrov.: "Temos de nos preparar, as provocações na Síria vão acontecer de novo"

RT - Publicado: Apr 23 2018

"Estamos preocupados com os planos de nossos parceiros ocidentais para o futuro da Síria", disse Sergey Lavrov.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em Pequim, China, em 23 de abril de 2018.

Madoka Ikegami / / Reuters

Este 23 de abril, respondendo a perguntas de jornalistas durante sua oficial visita a Pequim visita, o ministro russo das Relações Exteriores Sergey Lavrov  expressou  preocupação com o futuro de paz da Síria sobre o recente  ataque perpetrado contra o país árabe por US .U.S., O Reino Unido e a França.

"Embora tenhamos advertido com mais firmeza aos nossos parceiros europeus e americanos que participaram nesta 'aventura', certamente deve ser preparada, provocações [na Síria] será repetido . Nós estão preocupados com os planos de nossos parceiros ocidentais para o futuro da Síria ", comentou o chefe da diplomacia russa.

Em adição, Lavrov recordou que "recentemente, o presidente da França, Emmanuel Macron, US instados a não retirar suas tropas da Síria, mesmo quando o último terrorista é eliminado ou expulsos do território desse país. O líder francês disse que é essencial permanecer lá quase continuamente, para  construir uma nova Síria, que é como a atitude colonial. "

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Além disso, o precedente contradiz as declarações anteriores sobre as razões da presença das tropas da coalizão liderada pelos EUA. no território do país árabe. "Vamos esclarecer com nossos parceiros franceses o que eles tinham em mente, porque até agora em todos os níveis, declaramos que a coalizão sob a liderança dos EUA opera na Síria  só para erradicar a ameaça do terrorismo  proveniente do Estado Islâmica e outras estruturas ", disse Lavrov.

O ministro também ressaltou que a questão sobre o fornecimento de sistemas de mísseis antiaéreos S-300 para a Síria pela Rússia "ainda não foi resolvida". 

Mais cedo, em entrevista à RIA Novosti, Lavrov disse que após o ataque a tríade de países ocidentais, a Rússia não tem "barreiras morais que impedem que abastecem o sistema S-300 para Damasco".