Nassif: O BMG não é um banco sério
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Recebo de três a quatro ligações telefônicas por dia do BMG, comprado pelo Itaú, oferecendo crédito consignado. É um martírio que já tem vários meses. São ligações que vêm da operação direta do banco e de correspondentes em todo o país, oferecendo crédito consignado.
As atendentes têm informações bancárias minhas, o número do celular. Quem forneceu? Dizem que é o próprio INSS. Se for o INSS, se forem banquinhas da rua Santa Cecília, é crime. A atendente tinha informações sobre um consignado meu, em outro banco, que venceria no próximo mês. Como é possível?
Pior que isso, não tem maneiras de interromper esse suplício. Uma instituição séria teria um banco de dados compartilhado entre todos os vendedores e um campo com a opção de suspender as ligações, quando a vítima solicitasse.
Não tem. Tentei falar com a assessoria de imprensa. Pediram o número do celular e disseram ter deletado do sistema. Se houver novas ligações, eu teria que passar cada uma a eles, para desativarem uma a uma as células terroristas telefônicas.
As ligações continuam, e do atendimento central do BMG.
Mas, indago: como o BMG teve acesso a operações bancárias minhas, com outro banco?
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