Boulos: “Declaração de Alckmin sobre os tiros contra a caravana de Lula é praticamente um aplauso ao fascismo”

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O governador da maior economia do Brasil e o prefeito da maior metrópole nacional se negaram, na noite desta terça-feira, a condenar de pronto os tiros disparados contra a caravana do ex-presidente Lula, no Paraná.
Falando à Folha, Geraldo Alckmin disse que “acho que eles estão colhendo o que plantaram”.
Dória fez coro: “O PT sempre utilizou da violência, agora sofreu da própria violência”.

Protocolarmente, em seguida, ambos disseram ser contra a violência.
“Quem estimulou o ódio foi a direita. Agora querem se eximir da responsabilidade tergiversando sobre o que de fato ocorreu: um atentado”, escreveu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) no twitter.
“Chega de fascismo. Chega de ataques contra a democracia”, escreveu o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), ao prestar solidariedade ao ex-presidente Lula.
“Declaração de Alckmin sobre os tiros contra a caravana de Lula é praticamente um aplauso ao fascismo”, escreveu o candidato do Psol ao Planalto, Guilherme Boulos, na mesma rede social.
Repórteres do Brasil de Fato disseram do local do atentado que três tiros foram disparados contra dois ônibus, que além dos jornalistas transportavam convidados e assessores do PT.
Além disso, armações com pregos foram utilizados para furar pneus.
O ex-presidente Lula não estava a bordo.
O ataque aconteceu pouco depois que os ônibus deixaram a cidade de Quedas do Iguaçu, segundo os jornalistas.
A presidenta Dilma Rousseff e o ex-chanceler Celso Amorim denunciaram à imprensa internacional os ataques sofridos pela caravana de Lula ao longo de todo o trajeto, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Vários militantes ficaram feridos, a socos, pontapés, pedras e até atropelamento.
A caravana será encerrada amanhã à tarde, com um evento no centro de Curitiba.
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