Fernando Brito: O “mini-crash” e nós

POR  · 05/02/2018


nyse
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Afora o óbvio de que os mercados de câmbio e a Bolsa, amanhã, abrirão em forte baixa, é claro que ninguém pode prever com exatidão o que vai se desenhar amanhã depois do terremoto desta segunda-feira na Bolsa de Nova York.
É muito pouco dizer, como fazem alguns comentaristas, que foram as estatísticas de emprego, melhores do que as previsões, as responsáveis pela queda abrupta dos preços das ações, pelo medo de que isso gere inflação interna nos EUA. Embora em alta, a subida tem sido sua e a taxa anda por volta do que, para os padrões locais, está dentro do normal, algo em torno de 2% ao ano.
Também é precipitado dizer que o desabamento das ações deveu-se à saída de Janet Yelen , hoje cedo, da presidência do Federal Reserve, o poderoso Banco Central dos EUA. Afinal, seu sucessor, Jerome Powell, até agora não tugiu nem mugiu sobre a mais que esperada alta dos juros.

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