Ex-funcionário da inteligência portuguesa é condenado a prisão por espionar para Rússia
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Ex-funcionário do Serviço de Informações e Segurança de Portugal (SIS), Frederico Carvalhão Gil, foi condenado por espionagem e corrupção passiva pelo Tribunal Criminal de Lisboa.
A justiça considerou que a atuação de Frederico Carvalhão Gil colocou em risco a segurança nacional e condenou o ex-espião a sete anos e quatro meses de prisão. O Tribunal Criminal de Lisboa considerou como provadas as acusações de espionagem, violação de segredo de Estado e corrupção ativa e passiva.
O ex-funcionário do SIS vai permanecer em prisão domiciliar com pulseira eletrônica até que a decisão transite em julgado.
A defesa de Carvalhão Gil já anunciou que pretende recorrer da decisão no Tribunal da Relação de Lisboa.
Frederico Carvalhão Gil teria vendido segredos da OTAN e dos serviços secretos de Portugal para a Inteligência russa. Segundo a acusação, o espião foi recrutado pelo Serviço de Inteligência Estrangeiro russo (SVR). Segundo a imprensa cada remessa de informações custou quase dez mil euros (R$ 40 mil).
Em junho de 2016, Frederico Carvalhão Gil foi detido em Roma. O espião português, que trabalhava há mais de 20 anos no SIS, foi apanhado enquanto estava tentando vender documentos classificados de "muito secretos" e relacionados à segurança da OTAN.
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