Bancários de SP e metalúrgicos do ABC param segunda-feira
Trabalhadores também participam de ato público diante da Masp, a partir das 16h
por Redação RBA publicado 16/02/2018
por Redação RBA publicado 16/02/2018
SMABC E SPBANCÁRIOS
São Paulo – Entre as várias categorias que participarão dos protestos da próxima segunda-feira (19), contra a "reforma" da Previdência, os bancários de São Paulo e os metalúrgicos do ABC confirmaram que vão parar. A CUT já confirmou que todas as atividades estão mantidas, depois que o governo federal anunciou uma intervenção militar no Rio de Janeiro.
"Vamos mostrar a resistência da classe trabalhadora e impedir a aprovação dessa reforma que acaba com o direito de aposentadoria dos brasileiros", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão. "Temos de dar o recado de que essa proposta não interessa aos trabalhadores e não pode ser feita por um governo sem nenhuma legitimidade. Não vamos permitir esse desmonte."
Segundo o dirigente, a orientação do sindicato é para que os metalúrgicos não se dirijam às fábricas na segunda-feira. A base é formada por aproximadamente 70 mil trabalhadores. A decisão de parar foi tomada em assembleia realizada no último dia 7.
Em São Paulo, os bancários vão parar e participar de ato público marcado para começar às 16h, na Avenida Paulista, diante do Masp. "Bancários aprovaram, em assembleias, a participação na greve contra a retirada de direitos. Vamos às ruas lutar contra o fim da aposentadoria e flexibilização das leis trabalhistas", disse a presidenta do sindicato, Ivone Silva. "Os banqueiros apoiam o golpe para aumentar seus lucros com a redução dos postos de trabalho e com o aumento dos planos de previdência privada. A resposta dos bancários virá com mobilização."
O sindicato lembra que nos dias 8, 9, 14 e 15 percorreu centenas de locais de trabalho fazendo assembleias para discutir a paralisação. "O resultado foi que 88% dos votantes disseram "sim" para o ato que, em todo o Brasil, manifesta a luta contra a retirada de direitos", diz a entidade.
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