SEM ESPETÁCULO, PROMOTORES AMERICANOS MOSTRAM COMO FAZER À LAVA JATO: DELAÇÕES, GRAVAÇÕES, FOTOS E O CAMINHO DO DINHEIRO QUE ABASTECEU OS CARTOLAS

Não houve vazamentos antecipados, para condenar os réus na mídia.
Não houve vazamentos, que poderiam facilitar a defesa dos ainda não investigados.
Os promotores do caso Fifagate, em Nova York, que dependem de um júri para condenar — ou não –, acabaram dando uma aula involuntária à turma da Lava Jato, que condena na imprensa.
Apresentaram aos jurados delações, fotos, gravações e o caminho do dinheiro que abasteceu os cartolas acusados, dentre os quais o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que recebeu parte da propina através da empresa Firelli, baseada em Miami.
O resultado do julgamento é incerto — e deveria ser assim.
Tudo vai depender da decisão de um júri, que deve deliberar nos próximos dias.
Enquanto isso, no Brasil, Ricardo Teixeira dá entrevista à Folha, Marco Polo del Nero dirigia até recentemente a CBF sem ser incomodado, Marcelo Campos Pinto continua por aí e a Globo… ora, a Globo…
O Ministério Público Federal? Sumiu!

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