Fernando Brito: O Exército brasileiro admite ser visto como “grupo de extermínio”?

POR  · 22/11/2017


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A reportagem do El País hoje, informando que homens de capacetes, vestidos de negro e com miras laser nos fuzis, são apontados como responsáveis pela chacina de pessoas no Salgueiro, no município de São Gonçalo, periferia do Rio de Janeiro, deve – ou deveria – estar preocupando a parcela, ainda grande nas Forças Armadas, dos que vêem a necessidade de disciplina e profissionalismo na atividade militar.
A história do padeiro de 19 anos atingido por tiros de fuzil e deixado a sangrar toda a madrugada. Atingido pelos “homens de preto”  e agonizando enquanto carros de polícia, “caveirão” e blindados passavam a seu lado, sem se  importarem com um ser humano sangrando no asfalto.
Atividades internas encobertas têm, na história militar recente de nosso país um nome nada honroso, que era conhecido por suas siglas: Doi-Codi .

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