Brasil versus México: a briga da América Latina pelo dinheiro de grandes petroleiras

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Por Marianna Parraga e Marta Nogueira e Alexandra Alper - 26 DE OUTUBRO DE 2017 / ÀS 18:59

HOUSTON/RIO DE JANEIRO (Reuters) - Brasil e México estão competindo por um recurso escasso: os investimentos de petroleiras gigantes, que antes almejavam grandes e dispendiosos projetos, mas que agora estão recuando.

Após duas ondas de nacionalismo que deixaram poucas aberturas na América Latina para gigantes de energia como Exxon Mobil, Royal Dutch Shell e Total, o jogo está mudando.

Governos ao redor do continente estão colocando em prática reformas e alterando termos de contratos para atrair petroleiras, que reduziram gastos enquanto se adaptam aos preços menores de petróleo.

Mudanças globais de política para abordar a mudança climática deram um senso de urgência aos governos da região e ao redor do mundo que estão sentados sobre reservas de petróleo e gás. Eles querem produzi-las antes que se tornem menos valiosas.

A competição coloca as abundantes, porém de alto custo, reservas de águas profundas do Brasil contra os campos de petróleo de custos menores do México, que vêm com uma grande dose de risco político.

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