Contra o desmonte, Frente em Defesa da Soberania é lançada no Rio
Portal Vermelho - 29 de setembro de 2017
“O projeto de construção de um Brasil para os brasileiros hoje está ameaçado por conta de uma proposta de governo que é absolutamente descompromissada de qualquer tipo de interesse da sociedade", explica.
"O que está em jogo hoje é a nossa sobrevivência enquanto nação independente, o que se quer é nos remeter a condição colonial, de exportadores de matérias primas, recursos naturais e importadores de tudo”, conclui Celestino.
Entre os parlamentares que confirmaram presença estão Jandira Feghali (PCdoB), Lindberg Farias (PT), Roberto Requião (PMDB), Celso Pansera (PMDB), Glauber Braga (Psol), Patrus Ananias (PT) e Wadih Damous (PT).
Segundo a deputada federal Jandira Feghali, mesmo que pareçam temas distantes do cotidiano, os ataques à soberania nacional impactam diretamente a população de diversas formas.
“No caso da privatização da Eletrobras, você tem o aumento da tarifa. Ou seja, o impacto no bolso do consumidor. Além disso tem a questão de política estratégica, coisas que saem da mão do país e passam para empresas. A população é a que mais sofrerá, porque o interesse dela é sempre posto abaixo do mercado”, explica.
Objetivo
A Frente é civil e suprapartidária e tem como objetivo unificar bandeiras e apresentar propostas que garantam o fortalecimento da indústria nacional, barrar as privatizações com a venda de ativos empresas estatais para o mercado internacional, promover a geração de empregos.
"A organização de uma Frente Parlamentar de Defesa da Soberania se justifica na medida que Estados subdesenvolvidos como o nosso enfrentam sempre a ação de Estados mais poderosos para que reduzam sua soberania, enquanto esses Estados defendem e preservam com todo o empenho sua própria soberania", diz o manifesto de convocação da Frente.
Com base nessas premissas, foram estabelecidos oito eixos de ação: a defesa da exploração eficiente de recursos naturais; a garantia de infraestrutura capaz de promover o desenvolvimento; o fortalecimento da agricultura nas exportações e na alimentação dos brasileiros; o estímulo ao crédito e ao capital produtivo nacional; a defesa do emprego e do salário; a garantia de um sistema tributário justo; a consolidação das Forças Armadas na defesa da soberania e a manutenção de uma política externa independente.
Na próxima segunda-feira (2) será lançada no Rio de Janeiro a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, às 14 horas, no Clube de Engenharia, na região central. A proposta é promover um amplo debate com a sociedade é fazer frente a política de desmonte do Estado desencadeada pelo golpe e pela agenda do governo de Michel Temer.
Ueslei Marcelino/Reuters
Em entrevista ao Brasil de Fato, Pedro Celestino, presidente do Clube de Engenharia e membro da Frente, destacou a importância do movimento para mostrar para a sociedade que a defesa da soberania é uma luta de todos os brasileiros.“O projeto de construção de um Brasil para os brasileiros hoje está ameaçado por conta de uma proposta de governo que é absolutamente descompromissada de qualquer tipo de interesse da sociedade", explica.
"O que está em jogo hoje é a nossa sobrevivência enquanto nação independente, o que se quer é nos remeter a condição colonial, de exportadores de matérias primas, recursos naturais e importadores de tudo”, conclui Celestino.
Entre os parlamentares que confirmaram presença estão Jandira Feghali (PCdoB), Lindberg Farias (PT), Roberto Requião (PMDB), Celso Pansera (PMDB), Glauber Braga (Psol), Patrus Ananias (PT) e Wadih Damous (PT).
Segundo a deputada federal Jandira Feghali, mesmo que pareçam temas distantes do cotidiano, os ataques à soberania nacional impactam diretamente a população de diversas formas.
“No caso da privatização da Eletrobras, você tem o aumento da tarifa. Ou seja, o impacto no bolso do consumidor. Além disso tem a questão de política estratégica, coisas que saem da mão do país e passam para empresas. A população é a que mais sofrerá, porque o interesse dela é sempre posto abaixo do mercado”, explica.
Objetivo
A Frente é civil e suprapartidária e tem como objetivo unificar bandeiras e apresentar propostas que garantam o fortalecimento da indústria nacional, barrar as privatizações com a venda de ativos empresas estatais para o mercado internacional, promover a geração de empregos.
"A organização de uma Frente Parlamentar de Defesa da Soberania se justifica na medida que Estados subdesenvolvidos como o nosso enfrentam sempre a ação de Estados mais poderosos para que reduzam sua soberania, enquanto esses Estados defendem e preservam com todo o empenho sua própria soberania", diz o manifesto de convocação da Frente.
Com base nessas premissas, foram estabelecidos oito eixos de ação: a defesa da exploração eficiente de recursos naturais; a garantia de infraestrutura capaz de promover o desenvolvimento; o fortalecimento da agricultura nas exportações e na alimentação dos brasileiros; o estímulo ao crédito e ao capital produtivo nacional; a defesa do emprego e do salário; a garantia de um sistema tributário justo; a consolidação das Forças Armadas na defesa da soberania e a manutenção de uma política externa independente.
Do Portal Vermelho, com informações do Brasil de Fato
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