Comandante do Exército rebate general e descarta intervenção militar
Portal Vermelho - 18 de setembro de 2017
Não é a primeira vez que declarações do general Mourão provocam desconforto entre os militares. Ele foi afastado de suas funções a frente do Comando Militar do Sul, em outubro de 2015, após declarações dadas a oficiais da reserva na qual fez críticas à classe política, ao governo Dilma e convoca os presentes para "o despertar de uma luta patriótica" para o "descarte da incompetência, má gestão e corrupção".
Sobre as recentes declarações de Mourão, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, reagiu dizendo que “não há qualquer possibilidade” de uma ação do Exército deste tipo.
Em outras ocasiões, o general Eduardo Villas Bôas se pronunciou sobre movimentos que pedem a intervenção militar, classificando de "tresloucado" e "malucos" as pessoas que pedem tal ação.
"Esses tresloucados, esses malucos vêm procurar a gente aqui e perguntam: 'Até quando as Forças Armadas vão deixar o país afundando? Cadê a responsabilidade das Forças Armadas? Eu respondo com o artigo 142 da Constituição. Está tudo ali. Ponto".
Pelo artigo 142, "as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou que "não há qualquer possibilidade" de intervenção militar no Brasil, em resposta às declarações do general Antônio Mourão, que acenou na possibilidade, caso de o Judiciário "não resolver essa questão" da crise política.
Foto: Alan Marques/Folhapress
Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas
“Desde 1985 não somos responsáveis por turbulência na vida nacional e assim vai prosseguir. Além disso, o emprego nosso será sempre por iniciativa de um dos Poderes”, afirmou o comandante.Não é a primeira vez que declarações do general Mourão provocam desconforto entre os militares. Ele foi afastado de suas funções a frente do Comando Militar do Sul, em outubro de 2015, após declarações dadas a oficiais da reserva na qual fez críticas à classe política, ao governo Dilma e convoca os presentes para "o despertar de uma luta patriótica" para o "descarte da incompetência, má gestão e corrupção".
Sobre as recentes declarações de Mourão, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, reagiu dizendo que “não há qualquer possibilidade” de uma ação do Exército deste tipo.
Em outras ocasiões, o general Eduardo Villas Bôas se pronunciou sobre movimentos que pedem a intervenção militar, classificando de "tresloucado" e "malucos" as pessoas que pedem tal ação.
"Esses tresloucados, esses malucos vêm procurar a gente aqui e perguntam: 'Até quando as Forças Armadas vão deixar o país afundando? Cadê a responsabilidade das Forças Armadas? Eu respondo com o artigo 142 da Constituição. Está tudo ali. Ponto".
Pelo artigo 142, "as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."
Do Portal Vermelho
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