Glenn Greenwald: Leis contra discurso de ódio são usadas para punir opiniões de esquerda na Europa

As part of the national week organized by the group "Just and Sustainable Peace between Israelis and Palestinians." More than 150 people gathered in Lyon, on the banks of Rhones, to show their solidarity with the Palestinian people, for the defense of freedoms, the right to boycott Israeli products, the end of the occupation, and the requirement of sanctions, as long as Israel is violating international law. Lyon 4 June 2016//KONRADK_090003/Credit:KONRAD K./SIPA/1606050904 (Sipa via AP Images)
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30 de Agosto de 2017, 12h05

OS ATAQUES TERRORISTAS e as emoções que desencadeiam quase sempre ensejam clamores por restrições a direitos fundamentais em nome da prevenção a futuros ataques. Já virou rotina: as vítimas dos terríveis atos de violência são a prova de que é preciso impor limites à divulgação da ideologia que levou o assassino a agir, qualquer que ela seja.
Em 2006, na esteira de uma série de ataques perpetrados por muçulmanos, o político norte-americano Newt Gingrich, do Partido Republicano, convocou“um sério debate sobre a Primeira Emenda [à Constituição dos EUA]”, a fim de que “aqueles que não combatem sob o Estado de Direito, que ameaçam usar armas de destruição em massa ou que atacam alvos civis estejam sujeitos a um conjunto totalmente diferente de regras”.


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