Aragão: investidores, não comprem na Privatifaria!
Como disse o Requião: vocês também vão em cana!
A liquidação de ativos estratégicos do País para financiar a ganância dos assaltantes do poder segue a toda velocidade. A sociedade a tudo assiste imóvel, muitos como se não acreditassem no que estão vendo. A ousadia insolente do presidente postiço e de sua malta não tem limites. Sem qualquer mandato popular, se põem a destruir o futuro de nossos filhos e netos. E ainda riem de nossa cara.
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O Conversa Afiada reproduz artigo do ex-Ministro da Justiça Eugênio Aragão:
Aviso a investidores incautos
A liquidação de ativos estratégicos do País para financiar a ganância dos assaltantes do poder segue a toda velocidade. A sociedade a tudo assiste imóvel, muitos como se não acreditassem no que estão vendo. A ousadia insolente do presidente postiço e de sua malta não tem limites. Sem qualquer mandato popular, se põem a destruir o futuro de nossos filhos e netos. E ainda riem de nossa cara.
Em qualquer país de democracia consolidada deste planeta, tamanho deboche encontraria reação explosiva da população. Não passariam impunes. Já aqui, a única esperança que ainda nos anima de olhar mais longe é a eleição democrática do próximo presidente. Não terá vida fácil para desmanchar tamanho estrago. Precisará de apoio de sua base social, mais do que nunca. Precisará da consciência de quem estará à frente do ministério público e dos verdadeiros magistrados do Brasil, para responsabilizar aqueles que praticaram ou foram acessórios à prática dos crimes de lesa pátria a nos assolarem neste período mais escuro da história republicana.
Desde logo é bom que os potenciais "investidores" (na verdade, receptadores, como lembrou o Senador Requião) fiquem cientes que, se ousarem atender ao chamado dos assaltantes em torno do presidente postiço, estarão se envolvendo em negócio de altíssimo risco, sujeito a ser desfeito com enorme prejuízo para si. É preciso deixar claro que quem se mete a comprar ativos nas atuais condições políticas não deve esperar segurança jurídica, pois a inevitável ma fé de seu "investimento" não deverá contar com o beneplácito de quem legitimamente eleito para governar este país. Estejam, pois, atentos, pois não adianta chorar depois.
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