Dodge questiona Janot sobre redução na verba para força-tarefa da Lava Jato
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Equipe pode receber só 31,7% do que pediu
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a indicada por Temer para a sucessão no cargo, Raquel Dodge |
LUIZ FELIPE BARBIÉRI - PODER360
17.jul.2017 (segunda-feira) - 23h40
atualizado: 17.jul.2017 (segunda-feira) - 23h49
17.jul.2017 (segunda-feira) - 23h40
atualizado: 17.jul.2017 (segunda-feira) - 23h49
Escolhida para o comando da PGR (Procuradoria Geral da República), Raquel Dodge questionou o atual titular do cargo, Rodrigo Janot, sobre o corte nos recursos destinados à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Dodge entregou ao atual procurador-geral na semana passada (13.jul) 40 perguntas referentes à proposta de orçamento do Ministério Público Federal para 2018. Janot tem até 4ª feira (19.jul) para responder. Leia a íntegra.
No plano orçamentário encaminhado pelo PGR ao Conselho Superior do Ministério Público Federal a equipe sediada em Curitiba receberá apenas 31,7% do que pediu no ano que vem.
“Consta à fl. 58 do volume III que a Força Tarefa Lava-jato sediada em Curitiba/PR solicitou R$ 1.650.000. Foi apresentada a proposta de somente R$ 522.655. Qual a razão dessa redução para a FT Lava-jato? Qual o valor programado para a Força Tarefa em 2017?” pergunta Dodge.
O Conselho agora analisará a proposta de orçamento em sessão extraordinária em 25 de julho. Dodge é uma das integrantes do colegiado, que é presidido por Janot.
Ela questiona também a falta de previsão para reajustes nos subsídios dos membros do MPF (Ministério Público Federal) e aumentos nos custos de impressões.
“Pergunto se não deveria haver diminuição das impressões com o processo judicial eletrônico e o único digital. Quais as razões desse aumento? (…)
Qual o motivo de se aumentar as despesas de manutenção da PGR (fl. 23 do volume III) em 4,08%?
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