Marcos Coimbra: Que querem os Marinho?
por Marcos Coimbra — na Carta Capital - publicado 28/06/2017
O avô e o pai influenciaram os governos. Obcecados pela luta sem quartel a Lula e ao PT, netos e filhos pretendem é governar
O avô e o pai influenciaram os governos. Obcecados pela luta sem quartel a Lula e ao PT, netos e filhos pretendem é governar
"A guerra para liquidar com Lula e abreviar o fim do lulismo tornou-se sem tréguas" |
Considerando que aqueles que têm fortuna maior vivem e atuam fora do País, não é exagero dizer que os três homens mais ricos do Brasil são os irmãos Marinho. Juntos, de acordo com os últimos levantamentos, possuem uma riqueza estimada em 11,3 bilhões de dólares. Agregando sua fortuna à influência que exercem controlando a indústria nacional de comunicação, os Marinho são os bilionários mais poderosos que temos. Suas empresas entram na vida da quase totalidade dos brasileiros, todos os dias, durante várias horas.
É tanto dinheiro e tanto poder que, até muito recentemente, eles preferiam ser discretos, sem exibições e bravatas. Tentavam fazer como aprenderam com o pai e os avós, velhos senhores que gostavam de brincar que eram, apenas, “jornalistas”. Todos foram muito mais que isso e fizeram de tudo para preservar e expandir seus domínios, mas procuravam manter a aparência de isenção e apartidarismo adequada aos autênticos profissionais de imprensa.
É tanto dinheiro e tanto poder que, até muito recentemente, eles preferiam ser discretos, sem exibições e bravatas. Tentavam fazer como aprenderam com o pai e os avós, velhos senhores que gostavam de brincar que eram, apenas, “jornalistas”. Todos foram muito mais que isso e fizeram de tudo para preservar e expandir seus domínios, mas procuravam manter a aparência de isenção e apartidarismo adequada aos autênticos profissionais de imprensa.
O que aconteceu então com os irmãos bilionários? O que levou a família mais rica do Brasil a abandonar qualquer veleidade de ser neutra na condução de seus negócios de comunicação e a entrar de sola na luta política?
Comentários